Nenhum direito a menos!
1º de maio é dia de luta da classe trabalhadora
A Praça da Sé, em São Paulo, ficará lotada no próximo 1º de maio (sexta-feira), Dia do Trabalhador, durante o ato público contra o PL 4330 e o ataque aos direitos conquistados com muita luta! A manifestação começa às 10h30.
O 1º de maio é um dia de luta porque vivemos num sistema que só mudará com muita batalha para que nosso trabalho faça nossa vida digna de ser vivida. Porque a gente quer comida, mas não só comida. A gente quer também cultura, lazer, educação, saúde e muito mais.
Mas em vez disso o que temos é Alckmin dizendo que não falta água em São Paulo, quando as torneiras estão secas na maior parte da semana em diversas regiões; negando condições dignas de trabalho e salário aos professores; ameaçando e reprimindo metroviários que defendem seus direitos.
Temos as medidas provisórias decretadas pela Dilma que, na prática, tiram o direito ao auxílio-doença e ao seguro-desemprego. Somos substituídos por um(a) companheiro(a) ganhando menos, porque a grande maioria dos deputados, patrões ou capangas deles, votou a favor do PL 4330, a terceirização sem limites.
Os patrões e governos dizem que isso é flexibilizar para poder crescer, superar a crise. Crise, para os patrões, é ter menos lucros. Em 2014, o lucro líquido de 10 empresas somou quase 100 bilhões de reais. Com esse valor dá para pagar um ano de salário mínimo para cerca de 10 milhões de trabalhadores.
Mas para as empresas, para os bancos, para os donos do agronegócio, isso é pouco. Eles sabem que, com o sistema de exploração e concorrência, a crise dos patrões acontece de tempos em tempos. Mas são eles mesmos que se colocam nesta situação, porque precisam explorar mais e mais. Oras, se são eles que causam esta crise, são eles que têm que pagar.
Crise, para os trabalhadores e trabalhadoras, é o que nossa classe vive permanentemente no capitalismo: salário que não chega ao fim do mês, jornada de trabalho extenuante, em muitos casos sem direitos ao descanso no final de semana; transporte coletivo caro e lotado, saúde e educação transformadas em mercadoria. Crise é não ter liberdade para se organizar por vida decente, é ver nossos filhos mortos pela polícia só porque são negros ou moradores da periferia.
Queremos emprego, moradia, água e não tarifas. Queremos serviços públicos de qualidade, redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Queremos terra a quem nela trabalha e condições dignas de trabalho e salário. Mas a conquista é do tamanho da nossa luta.
Converse com suas companheiras e companheiros. Fale sobre a urgente necessidade de, junto com trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo, enfrentar o capitalismo e seus governos.
Por uma sociedade que não seja submetida ao lucro, que seja justa e igualitária, a sociedade socialista!
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