Mulheres

Mantendo a coerência histórica de luta contra todas as formas de opressão e exploração dos trabalhadores e trabalhadoras, nossa diretoria assumiu o compromisso político de criar a Secretaria de Mulher com o objetivo de ampliar a luta de toda a classe, incluindo as reivindicações das mulheres, que representam quase 60% da categoria. Estas vivem situações diferenciadas, no acesso aos postos e salários sendo as maiores atingidas por todos os tipos de assédio, “simplesmente” por serem mulheres.
A vida não tem sido cor de rosa...
No mundo do trabalho as oportunidades entre homens e mulheres são diferenciadas. Apesar de serem maioria na categoria bancária, nós mulheres temos ocupado as funções de mais baixa remuneração executando tarefas simplificadas e repetitivas. Apesar de termos,muitas vezes, maior nível de escolaridade, as funções fixadas inicialmente nos permitem pouquíssimas possibilidades de ascensão profissional. Nenhuma empresa admite que dá maiores oportunidades aos homens e, no entanto, as mulheres continuam muito longe do poder, recebendo menor remuneração para o cumprimento das mesmas funções.
 
Além de menores oportunidades, somos as mais atingidas pelas doenças do trabalho. 80% dos casos de LER – Lesões por Esforços Repetitivos - ocorrem com mulheres. O assédio sexual e a utilização das mulheres, principalmente jovens, para captar novos clientes, são práticas ainda dominantes no meio bancário. E, além dessas, são muitas as doenças decorrentes do assedio moral, também estatisticamente mais comum às mulheres. 
 
Mas algumas coisas vêm mudando...
Aos poucos, temos rompido com esta cultura, dando voz a nossos problemas e galgando postos importantes, através do aumento de nossa participação nas entidades sindicais e no parlamento. Mas esta superação traz consigo, muitas vezes, um ônus a mais: temos que fazer muito melhor que o homem, para conseguir credibilidade e reconhecimento. Além disso, temos que assumir a tal “dupla jornada” (trabalho em casa e na empresa), que via de regra exige a “tripla”, incluindo aí uma história e um presente de lutas. As lutas, atualmente, envolvem conquistas relativas à maternidade, tais como creches no local de trabalho, auxílio-creche, estabilidade no emprego, transferência sem ônus quando gestante lotada em dependência insalubre, que devem ser mantidas e ampliadas. 
 
E você pode participar dessa importante mudança!
Um importante passo já foi dado, é a preocupação da diretoria em incorporar no cotidiano e na pauta do Sindicato as reivindicações específicas das bancárias, tornando-as uma luta do conjunto da categoria, e de todos os homens e mulheres. Um importante passo já foi dado: a criação do coletivo de mulheres, nesse ano. O coletivo tem se reunido, feito discussões que nos capacitam a entender melhor quais os problemas e como agir.
 
 
 
 
 

Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Mulheres
Atualizado em: 08 de dezembro de 2016

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