Campanha Salarial 2020
22ª Conferência Nacional dos Bancários inicia nesta sexta e sábado
A Conferência tem como objetivo a aprovação da minuta de reivindicações, o plano de lutas e a estratégia de organização e atuação na Campanha Salarial. Além do combate aos ataques ininterruptos do Governo contra os trabalhadores
Bancários e bancárias dos mais diversos bancos do país, públicos e privados, se reunirão, por videoconferência, a partir das 18h desta sexta-feira (17), em sua 22ª Conferência Nacional. A abertura solene, com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir das 18h20. As atividades continuam no sábado, a partir das 9h.
A 22ª Conferência Nacional dos Bancários tem como um de seus principais objetivos a elaboração da minuta de reivindicações da Campanha Nacional, a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, apuradas pela Consulta Nacional à categoria e debatidas pelas conferências estaduais e regionais, pelos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados.
“As reivindicações foram organizadas a partir da pesquisa nacional que o movimento sindical fez com a categoria por meio virtual através dos sites dos sindicatos bancários de todo o país”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Mobilização para negociação
Após aprovada na conferência, a minuta de reivindicações é apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, em seguida, começam as negociações da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. A CCT atual tem vigência somente até o 31 de agosto.
“Senão bastasse a reforma trabalhista revogar a Ultratividade dos acordos e convenções coletivas. A pedido de empresários e banqueiros, Bolsonaro vetou da Lei 14.020/20 (conversão da MP 936/20), o inciso IV do Art. 17, da Ultratividade. Com isso, todos os direitos dos bancários, conquistados em décadas de luta, ficaram ameaçados outra vez. Simplesmente os bancos têm, novamente com esse veto de Bolsonaro, o poder de não pagar nada além do salário depois de 1º de setembro (data do dissídio da categoria), até assinarem um novo acordo. Assim, se não concluirmos as negociações até o final de agosto, todos os direitos previstos em nossa CCT perdem a validade e a categoria poderá ficar sem os vales refeição e alimentação, auxílios educação, creche, babá e até as regras da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) podem sofrer alterações”, esclarece Big.
“A mobilização dos bancários e a atenção aos comunicados e organização dos sindicato torna-se imprescindível. Vamos defender os direitos previstos em nosso Acordo Coletivo e lutar por aumento salarial e a manutenção de todos nossos direitos, mas nossa força vem da mobilização da categoria. Temos que nos unir ainda mais, neste momento, para termos força na negociação”, afirma.
Veja a programação abaixo
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias
Atualizado em: 17 de julho de 2020