Muita gente pode não saber. Mas, o direito só foi incluído no acordo coletivo da campanha salarial de 2018, depois de muita batalha do movimento sindical.

Isso porque, com a CGPAR 23 as estatais não precisam mais conceder a assistência médica aos funcionários. Mas, caso resolvam manter o plano de saúde, ficam livres para estabelecer novas diretrizes e parâmetros para o custeio dos convênios, como a cobrança de mensalidade para cada membro da família e a limitação da cobertura somente aos filhos com até 24 anos que estejam cursando 3º grau.

Para completar, com a reforma trabalhista, o acordo fechado na campanha salarial anterior perde a validade assim que a vigência termina. Antes das mudanças, as empresas tinham de cumprir o tratado no último acordo até a assinatura do próximo.

Novos empregados

A CGPAR 23 prejudica também quem está para ingressar nas estatais, pois retira o direito ao plano de saúde dos novos empregados. Isso quer dizer que os aprovados no concurso público que forem convocados a partir de junho já não terão o Saúde Caixa.

Leia Também: Sindicato pressiona Caixa e água e elevador voltam em São Vicente