O descaso do Santander com os(as) trabalhadores(as) fez com que a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região paralisasse novamente a agência  na Pça. Coronel Lopes (Correio), Centro de São Vicente, nesta quinta-feira (12). O fechamento é por tempo indeterminado, já que o banco espanhol não cumpriu o prazo para apresentar soluções aos diversos casos de assédio ocorridos na unidade.

“Na sexta-feira (6), paralisamos a agência por conta dos maus tratos contra os funcionários praticados pelo banco Santander e a gerente geral da unidade. Muitos bancários falam até em suicídio. Naquele dia, o setor de Relações Sindicais do Santander pediu prazo até ontem (quarta, 11) para apurar as denúncias e dar respostas. Infelizmente o banco não apresentou respostas para os problemas e voltamos a paralisar o banco sem previsão de reabri-lo”, explicou o Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato, e funcionário do Santander, Fabiano Couto.

Atualmente são seis funcionários afastados, com doenças psicológicas, desde a chegada da gerente geral na agência. De acordo com diversas denúncias, a gerente aterroriza os trabalhadores ligando para as casas deles pressionando por metas e ameaçando de demissão, entre outras posturas reprováveis.

Há também perseguição com transferências de funcionários que já pertenciam a atual agência, depois que houve a fusão com uma unidade ao lado. “Segundo os bancários a gerente geral transfere os oriundos da agência, para privilegiar com promoções os funcionários de sua ex-unidade que foi fechada. O clima está insuportável entre os trabalhadores.”, diz Fabiano.

Condições de trabalho

Além das denúncias de assédio, desde a fusão das duas unidades, no final do ano passado, a diretoria do Sindicato cobra melhores condições de trabalho e estruturas mínimas como água para beber, móveis para trabalhar, sistema de refrigeração, manutenção do esgotamento sanitário e outros.

O Sindicato vem tentando há meses, em reuniões com a gerente, barrar o assédio moral praticado. Já debateu o caso também com a diretoria do Santander, mas como nenhuma atitude foi tomada pela instituição, não resta outra saída a não ser a paralisação!

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