Greve 24h
Amanhã (10), bancários do BB cruzam os braços em nova greve de 24h
A greve de 24h, para esta quarta-feira (10/2), foi aprovada em assembleia virtual pelos funcionários do Banco do Brasil (BB). O movimento é contra a reestruturação implantada unilateralmente pelo governo federal e a diretoria do banco. O Estado de Greve e as paralisações por 24h - nesta quarta - são nacionais!
A greve de 24h, para esta quarta-feira (10/2), foi aprovada em assembleia virtual pelos funcionários do Banco do Brasil (BB). O movimento é contra a reestruturação implantada unilateralmente pelo governo federal e a diretoria do banco. “Com certeza absoluta esta desestruturação, a quarta em cinco anos, objetiva a privatização do Banco”, alerta Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB. O Estado de Greve e as paralisações por 24h - nesta quarta - são nacionais!
Unidade e mobilização são fundamentais
“Todos devem estar unidos na greve organizada pelo sindicato, para combater as demissões voluntárias, o descomissionamento de caixas, a redução de salários, a realocação para qualquer lugar do país, o que inclusive pode destruir famílias, além da mudança radical da vida destes bancários e bancárias nesta situação”, diz Ricardo Saraiva Big, secretário geral do Sindicato e funcionário do BB.
Pretendem fechar duas agências em Santos/SP
Em Santos, duas agências serão desativadas nos planos do banco. A agência Santista, rua Dom Pedro II, 49, Centro e o Posto de Atendimento que fica na esquina do canal 5 com Epitácio Pessoa, Av. Almirante Cochrane, 47, Embaré.
“A população será prejudicada – passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários. Algumas cidades ficarão sem agências. O atendimento vai ser ainda mais precarizado”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.
Em Santos, os bancários já paralisaram várias unidades (15/1), protestaram (21/1) e greve de 24h (29/1)
Em Santos, dia 15/1, foram paralisadas o prédio da agência Santos/XV de Novembro, onde existem também dois escritórios exclusivos, uma agência empresas, um escritório private, uma agência varejo, Administrativo do PSO e o jurídico do banco, além da agência Santista/D. Pedro II. Também foram realizadas reuniões com funcionários e plenárias. No dia 21/1, teve protesto na porta da agência Gonzaga.
Já dia 29/1, agências foram paralisadas por 24h. A direção do banco está jogando um cabo de força com o funcionalismo, o objetivo é privatizar o Banco do Brasil. Caso privatizem mais bancários serão desempregados e o país perde um banco público que fomenta riquezas.
Extinção de cargos busca descomissionar funcionários
O plano é extinguir a função de Caixa Executivo, revertendo os trabalhadores nessa função a escriturários – que é a carreira de entrada no Banco do Brasil.
Outra mudança – além da perda da gratificação, é o regime de trabalho a que esses escriturários serão submetidos. O BB buscará implementar o caixa por demanda, causando extrema insegurança.
Fecharão unidades e agências em todo o Brasil
O governo federal diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”, além da conversão de 243 agências em postos de atendimento e a ‘transformação’ de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa. Tudo no primeiro semestre de 2021. O banco vai desligar 5 mil funcionários.
Extermínio do social e financiamento dos micros e pequenos
“Nenhum outro banco facilita empréstimos com juros mais baixos aos micros, pequenos e médios agricultores; empresas e comércio em geral, instalados em pequenas cidades. Financia esporte, cultura e outras áreas sociais. A importância para a sociedade brasileira, fomento de empregos e riquezas à nação é extraordinária e essencial ao País! Os bancos privados só objetivam o lucro, sem se importar com os brasileiros!” Ressalta Eneida Koury.
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias
Atualizado em: 10 de fevereiro de 2021