Caixa Econômica Federal
Aumento do custeio para os empregados barra avanços do GT Saúde Caixa
Imposição da resolução 23 da CGPAR, como pretende a gestão atual do banco, tornará o plano de saúde financeiramente inviável para muitos empregados Caixa
A decima quinta reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa, realizada na tarde desta quinta-feira, 1º/7, voltou a debater o modelo de custeio do Saúde Caixa a partir de 2022. Entretanto, as negociações continuam sem avanços por conta da intransigência da direção da Caixa, que insiste em aplicar as limitações previstas na Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 23).
A representação dos empregados da Caixa reforçou, mais uma vez, que é contra a aplicação da resolução, que transfere custos da empresa para os empregados. Lembrou também que não há previsão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente de aplicar esta resolução.
Para o movimento sindical, após análises feitas para os valores do custeio, a imposição da resolução 23 da CGPAR, como pretende a gestão atual, tornará o plano financeiramente inviável para muitos empregados Caixa. A gestão Pedro Guimarães precisa entender que esta intransigência pode custar vidas, por não terem a assistência de um plano de saúde em um momento de pandemia.
A CGPAR 23 veio para acabar com todos os planos de saúde das estatais, inclusive o Saúde Caixa. Um aumento drástico esvazia o plano pois uma parte dos empregados não terá condições de manter, outra parte terá outras opções no mercado e a parcela que ficar em determinado momento não conseguirá sustentar.
Durante o encontro, a Caixa informou que ainda não conseguiu levantar as informações pedidas pela empresa de consultoria atuarial contratada pelo movimento sindical. A próxima reunião do GT Saúde Caixa será realizada na terça-feira (6).
Fonte Com informações da Contraf
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias