Não à Precarização!
Bancários cobram em GT o FIM do CAIXA MINUTO
A segunda rodada do Grupo de Trabalho que discute o caixa minuto foi marcada por diversas críticas dos representantes dos empregados ao fim da função de caixa convencional. A reunião com a Caixa ocorreu na quarta 30.
Os trabalhadores voltaram a enfatizar que o papel do caixa na empresa é diferenciado em relação a outros bancos, justamente por tratar, por exemplo, do pagamento do Fundo de Garantia e seguro-desemprego, exclusividades da Caixa.
Ao criar o caixa minuto, a intenção do banco é apenas ‘se livrar’ do atendimento, sem que seja dada a devida atenção à população, principalmente mais carente. Isso sem contar que a pessoa escalada para a função por minuto tem horas extras calculadas proporcionalmente ao tempo diário no cargo. Outro agravante é que esse período não é contabilizado para efeito de concorrência no processo seletivo interno (PSI) para disputa de vagas na Caixa. Os representantes dos trabalhadores tem insistido que o banco reveja essa política, colocando um ponto final ao caixa minuto e restituindo a designação à função de caixa.
Questionada pelos empregados, a Caixa informou que desde 1º de julho – quando passou a vigorar a versão 033 do RH 184 – o número de caixas convencionais na instituição caiu de cerca de 13 mil para em torno de 12,8 mil. Ou seja, ainda segundo o representante do banco, devido a promoções ou descomissionamentos por quebra de fidúcia os caixas vão sendo substituídos por caixas minuto.
É importante que as pessoas que perderam esse cargo e se sentiram prejudicadas enviem denúncias ao Sindicato. No GT sobre descomissionamento ficou assegurado que esses casos serão analisados.
Denúncias sobre abusos nos descomissionamentos devem ser feitas através de nosso FALE CONOSCO.
Custo é o mesmo
Outra crítica feita pelos bancários foi em relação à informação dada pelo banco de que o custo para manter uma pessoa como caixa minuto por seis horas pelo mês inteiro é praticamente o mesmo de quem já atua normalmente na função.
Isso reforça a tese de que não há necessidade do caixa minuto. O que precisa ser feito é ampliar a quantidade de caixas nas agências e voltar a contratar mais trabalhadores. Foi a partir de medidas como essa, que impactam na melhoria das condições de trabalho, que a Caixa ajudou o país a superar crises. E isso é necessário agora também.
A reunião seguinte do GT, que tem 30 dias para ser concluído, ocorre em 7 de dezembro.
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O movimento sindical deixou claro seu posicionamento sobre o assunto. Agora a Caixa tem de apresentar sua proposta para poder começar os debates. Até o momento ficou claro que o caixa minuto só prejudica os trabalhadores, a população e o banco público.
Fonte Com informações SEEB SP
Postado por Fabiano Couto em Notícias
Atualizado em: 30 de novembro de 2016