Os bancários de Santos e região elegem nesta quinta-feira, 21, os delegados e delegadas que participarão do 2º Congresso Nacional da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora. A assembleia será na sede do Sindicato dos Bancários (Av. Washington Luiz, 140 – Encruzilhada / Santos), às 19h.

O Congresso acontece de 15 a 17 de março, em São Paulo. A atividade reunirá trabalhadoras e trabalhadores representando sindicatos, coletivos de oposição e minorias sindicais, movimentos e demais entidades que constroem a nossa Central.

Antes da abertura oficial do Congresso Nacional da Intersindical, no dia 15, acontecerá o Encontro Nacional das Mulheres Trabalhadoras da Central.

1º Congresso Internacional da Intersindical

Na mesma semana, nos dias 13 e 14 de março, será realizado o 1º Congresso Internacional da Intersindical, também em São Paulo. Foram convidadas delegações da Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Cuba, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e México.

Os congressos e encontro das mulheres se realizam num dos momentos mais complexos e graves da história recente. A eleição de um governo com agenda ultraliberal na economia, autoritária na política e reacionária nos costumes impõe novos desafios à luta da classe trabalhadora e seus aliados.

5 anos de luta da Intersindical

A Intersindical é resultado de um longo processo, principalmente a partir de 2006 na batalha para reorganizar a nossa classe com base no classismo, com coerência e independência política frente a patrões, partidos e governos. Em 2014, realizamos o Congresso Nacional de fundação e em 2016, o primeiro Congresso da Central.

Ao longo desses anos, nossa Central participou de todas as lutas importantes no país, buscando sempre construir a unidade das diversas organizações. Em 2015 participamos de grandes mobilizações, com destaque para as lutas contra a terceirização e precarização do trabalho, em 2016, estivemos na linha de frente da luta contra a PEC do Teto dos Gastos que tenta desmontar o setor público e o papel social do Estado.

Em 2017, estivemos na linha de frente da construção da greve geral de abril e demais mobilizações, em particular contra a Reforma da Previdência e Trabalhista.

Em 2018, a luta contra a Reforma da Previdência, os ataques ao serviço público, aos direitos trabalhistas e ao patrimônio público estiveram no centro da atuação da nossa Central, além da participação ativa no processo eleitoral defendendo um programa de anulação dos retrocessos impostos pelo governo Temer e de adoção de medidas estruturais para alterar as condições de vida e trabalho da classe trabalhadora brasileira.