Paralisação e ato público

Bancários paralisam agências do Santander em Santos contra terceirização ilegal

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Bancários paralisam agências do Santander em Santos contra terceirização ilegal

As 16 agências bancárias do Santander, em Santos foram paralisadas pelos bancários e a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, nesta terça-feira, 06/08/13. A paralisação foi até às 11h50, em protesto contra a terceirização ilegal de representantes do Santander (prepostos) para homologar demissões dos funcionários.
 
Depois os bancários (ligados à Intersindical) realizaram um ato e uma marcha (em conjunto com outras categorias) contra o Projeto de Lei 4330, que pretende terceirizar todas as categorias de trabalhadores. A marcha saiu da Pça Mauá até o escritório até a rua Brás Cubas, 190, onde fica o escritório do Ministério Público do Trabalho em Santos, onde foi protocolizada uma representação contra o PL 4330.
 
O ato, de âmbito nacional, realizado por todas as centrais sindicais, foi denominado de ATO DE PROTESTO CONTRA TERCEIRIZAÇÃO - PL4330 , contra o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), relator do Projeto de Lei 4330/2004 do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que regulamenta a terceirização no país segundo uma ótica eminentemente empresarial, que visa flexibilizar e reduzir direitos trabalhistas garantidos na CLT e na Constituição Federal.
 
 
“Paralisamos as atividades nas unidades bancárias do Santander para sensibilizar e explicar à população e à categoria bancária o perigo que estão correndo, porque há uma diferenciação clara entre atividade-fim (que o bancário exerce) e atividade-meio (que outras categorias como vigilantes, faxineiras exercem dentro do banco). Sem contar com a terceirização ilegal dos seus prepostos  realizada pelo banco, mesmo sem o PL 4330 ser aprovado.
 
Pelo projeto, a terceirização atingirá todas as atividades das empresas privadas (bancos), estatais, de sociedade mista (BB e CEF) e do serviço público em geral. As chamadas atividades- fim (que são de responsabilidade dos bancários) serão transferidas para firmas terceirizadas. Se aprovado, milhões de trabalhadores perderão seus direitos e empregos, para serem contratados por firmas terceirizadas. Sabe-se que a média das jornadas entre os terceirizados extrapola às oito horas diárias e, ainda, é estendida para os sábados, domingos e feriados”, explica Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e da coordenação nacional da Intersindical.
 
“O PL 4330 atinge igualmente as categorias dos químicos, jornalistas, funcionários públicos, metalúrgicos, petroleiros, portuários e outras que irão perder direitos contidos na CLT e terão salários diminuídos", finaliza Eneida Koury, secretaria geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
 

Fonte Imprensa SEEB Santos e Região
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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