Só pensam em lucro
Bancos aumentam juros do cheque especial e empréstimo pessoal em março
Seguindo a lógica de só se preocupar com lucros, boa parte dos bancos brasileiros aumentou neste mês as já altas taxas de juros para cheque especial e empréstimo pessoal. Os dados são da pesquisa feita regularmente pela Fundação Procon.
De acordo com o levantamento, no cheque especial a taxa média passou de 8,66% ao mês para 8,81%, crescimento de 0,15%. A subida aconteceu graças aos reajustes feitos em cinco dos sete bancos pesquisados.
O campeão de aumento percentual é o Bradesco: 4,54% de reajuste em relação ao mês passado. O índice foi alterado de 9,03% para 9,44% ao mês. Ele é seguido pelo HSBC, que reajustou o índice em 4,02%, passando de 9,95% para 10,35%.
A Caixa Econômica Federal não deixou por menos e passou a tarifa de juros do cheque especial para 5,08%, aumento de 2,63% em relação aos 4,95% cobrados em fevereiro. Já o Santander ficou em quarto lugar, reajustando em 0,75%. Os juros passaram de 10,67% para 10,75% ao mês.
O quinto banco a apresentar aumento foi o Itaú, de 9,47% para 9,49% (subida de 0,21%). Embora os outros bancos pesquisados não tenham alterado suas taxas de um mês para o outro, seguem cobrando caro de quem se arrisca a usar cheque especial. O índice do Safra é de 8,90% e do Banco do Brasil é de 7,64%.
Empréstimos
Quando se trata de empréstimos pessoais, as tarifas das instituições financeiras pesquisadas subiram, em média, para 5,46% ao mês. Em fevereiro o índice era 5,44%. Três bancos causaram a alteração do índice.
Nesse setor, a liderança de quem só quer arrancar dinheiro dos clientes é do HSBC. Com aumento de 1,73%, o banco reajustou a taxa de 5,77% para 5,87% ao mês. Ele é seguido pela Caixa com seu reajuste de 1,35% entre feveiro e março. Agora, a tarifa é de 3,75% (antes o juro era de 3,70% ao mês).
O terceiro banco é o Bradesco, com 0,31% de aumento. O índice pasou de 6,39% para 6,41%. Os demais bancos não subiram suas taxas para empréstimo neste mês, o que não significa que elas não sejam "salgadas": Santander (6,49%), Itaú (6,10%), Safra (4,90%) e Banco do Brasil (4,72%). O ideal é evitar utilizar esses serviços para não entrar em uma verdadeira "bola de neve" de dívidas, que só serve para encher os bolsos dos banqueiros e garantir seus lucros bilionários.
Fonte Imprensa SEEB Santos e Região com informações do Procon
Postado por Fernando Diegues em Notícias