Bancos brasileiros desvalorizam força de trabalho feminina, aponta pesquisa

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Bancos brasileiros desvalorizam força de trabalho feminina, aponta pesquisa

A desigualdade salarial entre homens e mulheres que trabalham nas instituições bancárias do Brasil está aumentando.  De acordo com a 9ª Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro em parceria com o Dieese, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, as mulheres começam a trabalhar recebendo uma diferença de até 24,06% a menos que os homens.

Os dados referentes ao primeiro trimestre de 2011 mostram que as mulheres começam ganhando, em média, R$ 2.004,21. Já os homens recebem – pelas mesmas funções – o equivalente a R$ 2.639,32. Outro ponto destacado pela pesquisa foi a diferença salarial referente ao desligamento de funcionários. As mulheres desligadas saíram das funções com rendimento médio de R$ 3.410,41, valor 27,41% inferior ao dos homens, que é de R$ 4.697,90.

Um Projeto de Lei (PL 371/11), prevê que as empresas que pagam salários diferentes para homens e mulheres que desempenham as mesmas funções poderão ser multadas. Além disso, serão obrigadas a arcar com as responsabilidades previdenciárias correspondentes. O Projeto está sendo analisado por Comissões da Câmara dos Deputados.

Fonte R
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