Proposta indecente

Bancos mantêm reajustes abaixo da inflação, negociação continua amanhã, 23

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Bancos mantêm reajustes abaixo da inflação, negociação continua amanhã, 23Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Comando Nacional dos Bancários rejeitou novamente a proposta na mesa de negociação de 81% da inflação para reajustar VAs e VRs. Nova negociação, a 13ª, está marcada para esta terça-feira, 23 de agosto, a partir das 14h

 

A Fenaban, que representa o setor mais lucrativo e rentável da economia brasileira, manteve a proposta indecente na mesa de negociação desta segunda-feira 22/08, de apenas 65% da inflação (INPC), taxada pelo Banco Central em 8,88 %, para os salários; e 81% da inflação para os vales refeição e alimentação.

 

O INPC para agosto apresentado pelo BC é de 8,88%, portanto, o índice de reajuste proposto pelos bancos seria de apenas 5,77%, com perda real para os trabalhadores de 3,1%. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa e a negociação continua na terça-feira, 23.

 

"Os banqueiros têm plenas condições de atender a pauta da categoria! Só no primeiro semestre deste ano, os lucros dos 5 maiores bancos somaram R$ 56 bilhões. Resultado conseguido à custa dos bancários e bancárias que estão cada vez mais sobrecarregados. As cláusulas econômicas são importantíssimas neste momento em que a população sofre com inflação alta e preços de itens básicos que não param de subir. A categoria está mobilizada e queremos proposta decente!", afirma Élcio Quinta, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

Na consulta à categoria bancária, 92% destacam o reajuste acima da inflação como prioridade, 61% o reajuste diferenciado no VA e VR e 58% destacaram aumento na Particpação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

Poder de compra do VA e VR caiu

Diante da inflação galopante no governo Bolsonaro, o poder de compra dos vales alimentação e refeição dos bancários caiu muito. O absurdo reajuste de 81% da inflação geral para os tíquetes e de apenas 43% sobre a inflação dos alimentos.

 

Alimentação no domicílio teve alta de 16,73% em doze meses, com alguns produtos básicos subindo intensamente, como cenoura (86%), tomate (66%), café (62%), leite (37%) e feijão (30%).

 

A cesta básica calculada pelo Dieese para a cidade de São Paulo está em R$ 760,45, em julho, e está 4,6% acima do valor do auxílio alimentação da categoria (R$ 726,71). A cesta básica teve variação de 18,73% em um ano, 50% desde o início da pandemia e 73% desde início do governo Bolsonaro.

 

A Inflação de alimentos fora do domicílio teve variação de 6,82%. Segundo pesquisa ABBT (Associação Brasileira de Empresas de Benefícios ao Trabalhador), o valor médio da refeição fora de casa no Brasil é de R$ 40,64 e na região Sudeste - onde está 60% da categoria bancária - o valor médio é de R$ 42,83, acima do vale refeição da categoria, que está em R$ 41,92.

Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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