O Banco do Brasil aderiu nesta semana à campanha “Sinal Vermelho”, que foi criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) com foco no combate à violência contra a mulher. A ideia da campanha é que a vítima consiga denunciar que está em situação de violência indo até algum estabelecimento (uma agência bancária por exemplo) e mostrando um X vermelho na palma na mão ou pedaço de papel. Quem estiver atendendo a pessoa poderá tomar algumas medidas, como acionar a Polícia Militar e levar a vítima para um lugar reservado.

Para o movimento sindical bancário, a adesão é positiva, mas não deve substituir a inclusão de medidas de combate à violência doméstica contra a mulher que foram conquistadas pelas bancárias e bancárias e constam na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Entre as cláusulas relacionadas ao tema da prevenção à violência contra a mulher, consta a "criação de canais de apoio" de responsabilidades das instituições, bem como a designação de “equipe devidamente orientada" a prestar esse tipo de atendimento.

O documento prevê, ainda, a possibilidade de realocação da vítima para outra dependência "sendo garantido o sigilo de informações sobre a transferência", além da oferta de linha de crédito especial à empregada vítima de violência doméstica.

Clique aqui para acessar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) na íntegra.

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