Os funcionário da agência e diretores do Sindicato dos Bancários de Santos e Região realizaram uma reunião, na manhã desta segunda-feira (1/3), e decidiram que reabririam a unidade do Banco do Brasil (BB) da rua Frei Gaspar, 433 - Centro - em São Vicente/SP. Contudo, deram prazo até dia 15 de março para a superintendência, responsável pela região, solucionar o problema de falta de condições de trabalho. Não há refrigeração adequada para o ambiente e problemas com odor podre dentro da agência. Após esta data, os bancários vão interromper o atendimento por prazo indeterminado.

“Já tínhamos pedido uma solução e várias datas foram estipuladas pelo BB. Deram respostas paliativas. Sexta disponibilizaram cinco ventiladores de coluna. Hoje propomos que haja contingência de cinco clientes serem atendidos por vez dentro da agência, o que foi aceito. Antes estavam entrando de dez em dez”, esclarece Fabiano Couto que esteve acompanhado de Priscila Germano na fiscalização, ambos dirigentes do Sindicato.

Isso é resultado do sucateamento do BB

Desde novembro do ano passado está agência teve seus condicionares de ar furtados. O Sindicato na época já havia exigido que fossem colocados novo sistema de refrigeração, porque as condições de trabalho estavam precárias com o calor intenso.

A direção do BB estipulou como prazo primeiro até janeiro e depois até o fim do Carnaval para realizar o serviço, o que não foi cumprido. Como paliativo colocaram equipamentos de ventilação e climatizadores de ar portáteis.

“Nesta semana começou a exalar um cheiro muito forte de esgoto. A empresa que faz a limpeza e manutenção das máquinas deu como solução colocar uma pedra de cloro na tentativa de amenizar o odor. Aí ficou insuportável trabalhar com o forte cheiro de cloro, que arde as vistas, o sistema respiratório e os funcionários e clientes estavam passando mal”, disse Fabiano Couto quando esteve no local sexta (26).

"Volto a enfatizar que a unidade é mais uma sucateada pelo governo federal com objetivo de desmontar o banco para privatizá-lo. É um exemplo claro do que vem acontecendo há anos", afirmou Eneida Koury, presidente do Sindicato e bancária do BB.