Política na saúde

Bolsonaro indica mais um militar para diretoria da Anvisa

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Bolsonaro indica mais um militar para diretoria da Anvisa

O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, é contra-almirante da Marinha, agora Bolsonaro tenta emplacar o tenente-coronel do Exército Jorge Luiz Kormann, atual secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, comandado por um general, Eduardo Pazuello, que não é profissional da área

 

O presidente Jair Bolsonaro indicou o nome do tenente-coronel do Exército Jorge Luiz Kormann, atual secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, para uma vaga na diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O encaminhamento do nome do militar ao Senado, que analisará sua indicação, foi publicado na edição desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União.

 

Kormann é formado na Academia Militar das Agulhas Negras como Bolsonaro e já vinha ocupando cargos na Saúde. Antes de ser secretário-executivo adjunto, Kormann era diretor de programa na pasta, cargo que assumiu em maio. Ele é indicado para a vaga de Alessandra Bastos Soares, cujo mandato se encerra em dezembro.

 

Ainda não há data para a sabatina dele na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. No fim de outubro, o Senado aprovou o nome de quatro diretores para a Anvisa, incluindo o diretor-presidente Antônio Barra Torres, contra-almirante da Marinha.

 

 A indicação ocorre na semana em que a Anvisa esteve no centro das discussões sobre a suspensão dos estudos da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo. Após Bolsonaro comemorar a suspensão dos testes da vacina pela Anvisa, recaíram dúvidas sobre possíveis interferências políticas na agência, já que a vacina seria um trunfo político de João Doria (PSDB), governador de São Paulo e provável concorrente à presidência em 2022.

 

Ontem, a Anvisa reviu seu posicionamento e autorizou a retomada dos estudos, uma vez que a morte de um voluntário nos testes da vacina não teria ocorrido por prováveis efeitos adversos da imunização e sim por suicídio.

Fonte Congresso em Foco com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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