Explosão de casos
Brasil chega a 23 milhões de casos confirmados de covid e aumentando
Marca atingida hoje corresponde a quase 11% da população brasileira. Média móvel se multiplicou por 17 em um mês, de 4 mil para 68 mil registros diários
Com nova e expressiva tendência de alta, o Brasil chegou neste domingo (16) à marca de 23 milhões de casos confirmados de covid-19, quase 11% de sua população. Ou exatos 23.000.657, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foram mais 24.934 ocorrências registradas nas últimas 24 horas. Com acréscimo de 74 óbitos, o total de mortes em consequência da covid agora é de 621.045.
O total de casos certamente é maior, porque existe subnotificação. Ontem, o instituto Datafolha divulgou pesquisa segundo a qual uma de cada quatro pessoas afirma já ter sido diagnosticada com covid-19. Esse número, em torno de 42 milhões, representaria 83% a mais do que a quantidade oficial.
O levantamento foi feito na quarta e quinta-feira (12 e 13). Segundo o instituto, foram entrevistadas, por telefone, 2.023 pessoas a partir de 16 anos, em todas as unidades da federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
De acordo com o Conass, a média móvel semanal de casos subiu hoje para 68.107/dia, voltando ao nível de junho de 2021. Um mês atrás, essa média era de 3.983. Ou seja, em apenas um mês houve crescimento de 17 vezes. Em relação ao total de óbitos, a média móvel é de 152/dia, próxima à registrada em 16 de dezembro (134).
Vacinação atinge 68%
Até ontem, domingo, segundo dados parciais de um consórcio de veículos de imprensa, 146.623.507 pessoas receberam a dose única ou duas doses de vacina. Esse número corresponde a 67,79% da população. Já a dose de reforço foi aplicada em 32.542.311 pessoas (15,15%). Várias unidades da federação iniciaram a vacinação infantil.
Além disso, tem crescido a procura por testes. Segundo pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo, divulgada hoje, 55% dos laboratórios do estado possuem estoque de testes de covid-19 inferior a sete dias. A informação é do portal G1. Outros 22% têm recursos para atender de 15 a 21 dias de demanda e 16%, de oito a 14. Assim, apenas 6% dos laboratórios preveem estoque acima de 21 dias.
Fonte Rede Brasil Atual
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias