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Brasil é um dos dez piores países do mundo para o trabalhador

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Brasil é um dos dez piores países do mundo para o trabalhador

Ranking do índice Global de Direitos revela que situação dos brasileiros tornou-se ainda pior com a reforma trabalhista e na gestão de Jair Bolsonaro

No Brasil, o empresariado e a equipe econômica do governo Bolsonaro dizem que o “custo-trabalho é muito caro”, os brasileiros “trabalham pouco” e os direitos trabalhistas são “penduricalhos”. No entanto, ao ser comparado com outros países, verifica-se que estamos entre as piores nações para quem trabalha. Segundo o ranking da Global Rights Index (Índice Global de Direitos), nós estamos entre os dez piores países do mudo para se trabalhar.

 

Vergonha mundial

Em uma lista de 149 países, foram analisados 97 indicadores de violações, com base em convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e jurisprudência. Nesta que foi a oitava edição, figuram ao lado do Brasil na lista dos dez piores países para os trabalhadores em 2021: Bangladesh, Bielorrússia, Colômbia, Egito, Honduras, Mianmar, Filipinas, Turquia e Zimbábue.

 

Os números revelam como as sociedades capitalistas de nações periféricas tratam mal os trabalhadores:  87% dos países violaram o direito à greve; 79% desrespeitam o direito de negociação coletiva; trabalhadores foram expostos à violência em 45 países e, em 68 nações, os trabalhadores sofrem prisões arbitrárias. Em seis ocorreram assassinatos de sindicalistas: Brasil, Colômbia, Guatemala, Mianmar, Nigéria e Filipinas. No Brasil dois dirigentes sindicais foram assassinados, um no Pará e outro em Minas Gerais, além do relatório revelar repressões às greves e a fragilização do direito à negociação coletiva.

 

Situação ainda pior

O relatório destaca ainda que a reforma trabalhista criada pelo então ministro da Fazenda do governo Michel Temer, Henrique Meirelles, tornou a situação do trabalhador brasileiro ainda pior, com o esvaziamento dos acordos coletivos e a permissão dos individuais,” com a queda imediata e drástica de 45% no número de acordos coletivos celebrados”, diz o documento.

 

O estudo mostra ainda que muitas empresas usaram as dificuldades econômicas geradas pela pandemia de Covid-19 “como pretexto para violar acordos coletivos e negociação com sindicatos e demitir trabalhadores em massa” e que “a situação ficou ainda mais grave no atual governo e combate ao coronavírus” e cita a Medida Provisória 927, que suprimiu direitos usando como pretexto a crise sanitária.

Escrito por: Carlos Vasconcellos
Fonte SEEB do RJ
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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