O Brasil bateu a marca de 570 mil mortes em decorrência da covid-19. O número só perde para os EUA com seus 640 mil óbitos. No entanto, o Brasil ultrapassa os EUA em taxa de mortalidade, ao reunir 2.664 mortes a cada milhão de brasileiros. Os EUA estão 13 postos abaixo com 1.921 mortes a cada milhão de americanos. O único grande país com maior letalidade que o Brasil é o vizinho Peru, com taxa de 5.897 mortes, ocupando o primeiro lugar no mundo em impacto da covid-19.

 

Com menos de um quarto da população totalmente imunizada, o país já apresenta resultados com queda sistemática de índices a, pelo menos, oito semanas (dois meses), desde meados de junho. No entanto, a média de 833 mortes diárias mantém o país entre os três onde mais morrem doentes de covid-19 no mundo, junto com países como EUA, Índia e Rússia.

 

Em 24 horas, foram registrados 1.106 novos óbitos, totalizando 570.598 vidas perdidas para a pandemia. Ontem, o número estava em 569.492.

 

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 833 –menor marca desde o dia 7 de janeiro (quando estava em 741). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -10% e aponta tendência de estabilidade. É o 6º dia de estabilidade, após um período de 12 dias em queda.

 

Ainda há 3.576 óbitos em investigação uma vez que há casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido.

 

A quantidade de pessoas que contraíram covid-19 desde o início da pandemia subiu para 20.416.183. Entre ontem e hoje, foram registrados 37.613 novos casos. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 20.378.570 casos acumulados.

 

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 29.117 diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -11% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade.

 

Ainda há 532.039 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

 

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 19.313.546.

 

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado terça-feira (17).

 

Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

 

Estados

São Paulo é o estado que registra mais mortes pela covid-19 (143.135), seguido pelo Rio de Janeiro (60.771), por Minas Gerais (52.002), pelo Paraná (36.584) e Rio Grande do Sul (33.807). Já os estados onde a doença menos matou são: Acre (1.808), Roraima (1.920), Amapá (1.941), Tocantins (3.627) e Sergipe (5.951).

 

Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: CE. Os estados em queda são 11: SC, RJ, PA, RS, AL, BA, PB, PE, RR, SE, RN. Os demais 14 estados mais o DF estabilizaram seus números.

 

Vacinação: 24,36%

Os brasileiros que tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid correspondem a 55,58% da população. São 117.699.389 de pessoas, de acordo com dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa às 20h desta terça-feira (17). Os que estão imunizados, ou seja, que tomaram as duas doses ou a dose única são 24,36%, um total de 51.577.522 doses aplicadas.

 

Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 169.276.911 doses aplicadas.

 

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 1.710.614 pessoas, a segunda em 1.060.860 e a dose única em 7.208, um total de 2.778.682 doses aplicadas. Este é o segundo dia com mais aplicações de vacinas desde o começo da vacinação, em janeiro.

 

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (38,21%), Rio Grande do Sul (30,41%), São Paulo (29,49%), Espírito Santo (26,75%) e Santa Catarina (25,22%).

 

Já entre aqueles que mais aplicaram a primeira dose estão São Paulo (68,58%), Rio Grande do Sul (60,45%), Mato Grosso do Sul (58,67%), Santa Catarina (57,69%) e Paraná (57,48%).