Reforma da Previdência

Centrais reorganizam luta contra Reforma da Previdência!

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Centrais reorganizam luta contra Reforma da Previdência!

Reunidas em 1º de novembro, na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em São Paulo, as Centrais Sindicais Intersindical - Central da Classe Trabalhadora, CUT, CSB, CSP/Conlutas, CTB, Força Sindical e Nova Central decidiram realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos!

No próximo dia 12/11/18, as centrais sindicais realizam no Dieese, em São Paulo, um importante seminário nacional a fim de lançar uma grande campanha nacional em defesa das aposentadorias. Desde já, devemos retomar a organização dos Comitês Locais de mobilização, envolvendo todos os setores sociais atingidos, bem como os aliados da população trabalhadora e da previdência pública e solidária.

 

Aposentadoria só depois dos 65 anos NÃO!

 

Na primeira semana após a eleição, o presidente eleito Jair Bolsonaro já iniciou a articulação política com Michel Temer para aprovar, ainda esse ano, mudanças drásticas nas regras de acesso à aposentadoria. A proposta formulada pelo rentista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central de FHC, promete economia de R$ 1,3 trilhão em dez anos. A Proposta de Emenda Constitucional apresentada por Michel Temer projetava uma economia de R$ 800 milhões.

 

Pelo anunciado até agora, o acesso à aposentadoria seria proibido antes dos 65 anos de idade (62 no caso das mulheres), o valor do benefício seria desvinculado do salário mínimo e prevê unificação das regras do regime geral aos regimes próprios. A pensão por morte seria reduzida a 60%, com acréscimo de 10% por filho.

 

Além dessas mudanças, a proposta criaria um regime de capitalização, que na prática, significa entregar a previdência pública para os bancos privados e ao capital financeiro, a exemplo do que ocorreu no Chile durante da ditadura de Augusto Pinochet.

 

“É fundamental a retomada do diálogo e da mobilização popular para impedir o fim da aposentadoria e a entrega da previdência do povo para o capital financeiro”, alerta Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical.

 

Na campanha, Bolsonaro não disse que faria uma reforma com ataques aos direitos sociais. “A eleição dividiu a sociedade brasileira. Nossa expectativa é que a defesa do direito à aposentadoria possa unir a grande maioria do povo trabalhador, como aconteceu em abril de 2017 na greve geral que paralisou o país contra a reforma da previdência”, conclui Índio, Secretário Geral da Intersindical.

 

 

 

Fonte Intersindical - Central da Classe Trabalhadora
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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