GOVERNO DA DESORDEM

Centrais Sindicais denunciam carestia e defendem democracia

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Centrais Sindicais denunciam carestia e defendem democraciaUFRGS

“Já está claro que o atual governo não tem capacidade ou interesse em debelar as causas da crise econômica e social”, afirmam

A denúncia do custo de vida e a defesa da democracia deverão ser as prioridades do movimento sindical ao longo deste ano, conforme decisão das centrais em nota divulgada na tarde desta terça-feira (17). Depois de reunião, as entidades destacaram “as carências da classe trabalhadora em meio a uma conjuntura marcada pela carestia, aumento da fome e da pobreza, aumento da inflação, redução da renda e alta taxa de desemprego“.

 

Além disso, os sindicalistas afirmam que o atual governo “não tem capacidade ou interesse em debelar as causas da crise econômica social”. Em mais de três anos de mandato, acrescentam, nenhuma política consistente de desenvolvimento ou de emprego foi implementada.


Para piorar, o Executivo causa tensões no campo política. Sem resolver a crise, continua ameaçando, frequentemente, a estabilidade da democracia brasileira e o retorno do golpismo e da ditadura”.

 

Leia a nota na íntegra:


Contra a carestia e em defesa da democracia

Tendo em vista as carências da classe trabalhadora em meio a uma conjuntura marcada pela carestia, aumento da fome e da pobreza, aumento da inflação, redução da renda e alta taxa de desemprego, as Centrais Sindicais, após reunião realizada em São Paulo em 17 de maio de 2022, apontam que a luta contra a carestia e a defesa da democracia deverão nortear as ações do movimento sindical brasileiro ao longo deste ano.

 

Já está claro que o atual governo não tem capacidade ou interesse em debelar as causas da crise econômica e social. O governo até agora, depois de mais de três anos no poder, não apresentou nenhuma política consistente de desenvolvimento e geração de empregos. Ao contrário, implementa uma gestão voltada ao receituário de privatizações, cortes orçamentários e aumento da taxa de juros.

 

Como se não bastasse, não resolver a crise buscando caminhos que só a aprofundam, o governo ainda cria problemas de outra ordem, ameaçando, frequentemente, a estabilidade da democracia brasileira e o retorno do golpismo e da ditadura.

 

Conclamamos aos trabalhadores brasileiros reforçar a mobilização contra a fome, a miséria e em defesa da democracia:

1- reforçando a unidade das centrais sindicais como forma de intensificar a luta;
ampliando a resistência sobre as investidas aos direitos trabalhistas no legislativo e judiciário;


2- apoiando e processo eleitoral que acontecerá em outubro;


3- fortalecendo as campanhas salariais das diversas categorias como uma forma de luta unitária contra a carestia;


4- convocando atos nacionais, regionais e locais contra a carestia, a miséria, o desemprego e a defesa da democracia.


Esperamos com tais ações e mobilizações suscitar o debate entre a população acerca da necessidade de mudança da atual rota política e econômica que só beneficia os mais ricos e de apoiar um projeto de desenvolvimento econômico baseado na industrialização, geração de empregos de qualidade, valorização do salário mínimo e da renda do trabalhador, justiça social e soberania.

 

Está mais do que na hora de dar um basta! Por isso, convocamos todas as instituições democráticas a se unirem pela melhoria das condições da população, na defesa da democracia e contra o golpismo.

 

São Paulo, 17 de maio de 2022

 

Nilza Pereira, Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

 

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)


Miguel Torres, Presidente da Força Sindical


Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)


Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)


Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)


Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores


Atnágoras Lopes, Secretário executivo nacional da Central Sindical CSP-Conlutas


José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor

Fonte Rede Brasil Atual
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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