A conhecida frase usada pela publicidade do Santander, ‘o que a gente fazer por você hoje?’, tem se mostrado cada vez mais como mera peça de marketing, que não engloba os trabalhadores do banco espanhol. Nem mesmo em plena pandemia do novo coronavírus (Covid-19) certas posturas e assédios mudaram.

Recentemente, segundo matéria da Folha de São Paulo, o presidente do Santander, Sérgio Rial, comparou com desertores quem buscou o trabalho em home office ao invés do trabalho presencial no banco. Mas esse tipo de pressão acontece também na Baixada Santista, área das regionais Litoral Norte e Santos.

O Sindicato dos Bancários de Santos e Região tem recebido e apurado diversas denúncias de pressão por metas dentro do banco feitas de variadas formas. Desde de não adotar e padronizar as medidas de segurança e rodízio nas unidades até gestores que ficam, literalmente, ao lado dos trabalhadores exigindo telefonemas para clientes em busca dos “resultados”. Os dirigentes sindicais, com as devidas precauções para evitar a expansão do Covid-19, estão tomando as medidas cabíveis dentro de cada caso.

“O assédio moral frequente no Santander já causa problemas físicos e mentais, que combatemos cotidianamente. Neste período de pandemia, onde muitas pessoas estão assustadas e fragilizadas com a situação, as práticas de alguns gestores do Santander só ampliam o risco de prejudicar a saúde mental dos bancários e bancárias. É a desumanização do próximo em nome dos lucros. Mais do que nunca é preciso ter bom senso e vamos seguir lutando pela dignidade dos trabalhadores”, afirma o secretário de comunicação e funcionário do Santander, Fabiano Couto.

A diretoria do Sindicato reforça para os bancários e bancárias que, caso os bancos não cumpram as medidas e orientações divulgadas pelas instituições, procurem o Sindicato para denunciar por meio do fale conosco do site.

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