Apesar da negligência do governo Jair Bolsonaro, a média diária de mortes em decorrência do novo coronavírus continua a cair consistentemente, graças, sobretudo, ao avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo País. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 449 óbitos.

Apenas um estado, o Rio de Janeiro, apresenta tendência de alta nas mortes. Em compensação, o Ceará não teve nenhuma perda sequer em 24 horas. Oito estados estão estáveis, ao passo que em 15 há queda no número de óbitos, incluindo São Paulo, Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.

Com isso, a média móvel de mortes no País, em sete dias, chegou a 984 – a mais baixa em sete meses, desde 20 de janeiro (983). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -20% e aponta tendência de queda.

No total, porém, a pandemia ceifou 556.886 vidas de brasileiros e brasileiras. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, consolidados às 20 horas deste domingo (1). O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

No sábado (31), o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de mil, o que não acontecia desde 20 de janeiro. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel de mortes acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Desde o começo da pandemia, houve 19.935.132 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus, sendo 20.554 no último dia. A média móvel diária nos últimos seis dias foi de 35.645 diagnósticos – variação de -12% em relação à média de duas semanas atrás, o que indica estabilidade. A curva da média de diagnósticos chegou à marca de 77.295 novos casos diários em 23 de junho.

A vacinação tem ajudado a conter a pandemia. Conforme o consórcio de imprensa, 19,59% da população está totalmente imunizada contra a Covid-19. No total, 41.486.498 pessoas já receberam a segunda dose da vacina ou o imunizante em dose única. Já a primeira dose foi aplicada em 100.871.923 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal, o equivalente a 47,64% da população.