Troca nos quartéis

Comandantes das Forças Armadas se reúnem para decidir se ficam

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Comandantes das Forças Armadas se reúnem para decidir se ficamGeneral Edson Leal Pujol Matheus Piccini/CMPA divulgação

Os três comandantes das Forças Armadas devem se reunir nesta terça-feira (30) pela manhã com o novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, para decidir se continuarão ou não em seus cargos. Segundo informações Edson Pujol do exército deve ser demitido por não se alinhar ao autoritarismo de Jair Bolsonaro e defender maior política de saúde para enfrentar a pandemia

Os três comandantes das Forças Armadas devem se reunir nesta terça-feira (30) pela manhã com o novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, para decidir se continuarão ou não em seus cargos. Os comandantes Edson Pujol (Exército), Antonio Carlos Moretti (Aeronáutica) e Ilques Barbosa Júnior (Marinha) discutiram uma renúncia conjunta ontem à noite após a demissão do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Os três ficaram insatisfeitos com a saída de Azevedo e Silva, mas querem ouvir o novo ministro antes de tomar uma decisão.

 

A demissão de Azevedo e Silva se deu após meses de desgastes na relação com Bolsonaro. De um lado, o presidente há meses cobrava do ministro alinhamento político das Forças Armadas ao seu governo. A cobrança incluiu até mesmo a retirada de Pujol do comando do Exército. Porém, o Congresso em Foco apurou que, assim como Azevedo já defendia, é unânime nos comandos da Marinha, Aeronáutica e Exército o movimento de blindar a instituição e de não se associar a qualquer governo.

 

Entre os pontos de atrito, chegou a constar o desejo de Bolsonaro de, por meio de decreto, alterar regulamento do Exército para permitir a promoção do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, de três para quatro estrelas. Pela regra atual, um general de Divisão, intendente, como Pazuello só pode ser alçado até três estrelas.

 

As Forças Armadas chegaram a ameaçar não nomear Pazuello como general quatro estrelas caso Bolsonaro insistisse na mudança por decreto. A promoção ao ex-ministro seria um consolo após a demissão do comando da pasta. Encurralado, o presidente da República enfraquece a cada dia sua base de apoio, entre o mercado financeiro, congressistas e, agora, entre os militares.

Fonte Congresso em Foco com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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