Campanha Salarial 2016
Comando Nacional entrega hoje reivindicações à Fenaban
O Comando Nacional dos Bancários, entrega hoje (9), às 11hs, na sede da Federação dos Bancos – (Fenaban), a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2016.
As reivindicações gerais foram definidas pelos 633 delegados, sendo 233 mulheres e 400 homens -, presentes na 18ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 29 e 31 de julho, em São Paulo.
A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016 terá como pontos centrais o reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.
Principais reivindicações da minuta
Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento)
PLR: 3 salários mais R$8.317,90
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
* Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês
* Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês
* 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
* Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte Contraf
Postado por Fabiano Couto em Notícias
Atualizado em: 09 de agosto de 2016