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Conjuntura de ataques a empregos e direitos exige MOBILIZAÇÃO
De acordo com a Presidente do Sindicato, a atual conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores exige dos bancários muita mobilização para não serem privatizados e terceirizados, ter salários reduzidos, jornadas estendidas (inclusive aos sábados e domingos), sofrer demissão em massa, perder direitos e estabilidade (contidos nos acordos coletivos), aumento das metas, mais assédio, aumento da idade de aposentadoria (homens e mulheres) para 70 anos e para não perder a CLT. “Nesta Campanha Salarial, por exemplo, a mobilização deve ser para além do reajuste salarial ou PLR, porque está em jogo o emprego de toda a categoria. Precisamos demonstrar força ou seremos os mais atingidos pela privatização e terceirização. Caso isso aconteça fatalmente muitos perderão seus postos de trabalho”, finaliza.
Não tem crise para bancos
“O discurso de crise não pode ser utilizado pelos banqueiros, porque eles lucram alto em qualquer conjuntura econômica conforme demonstram os estudos do Dieese”, diz Eneida koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região. Segundo o Dieese, o total de ativos dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, BB, Caixa e Santander) totalizou, no final de 2015, R$ 5,7 trilhões. Os números dos balanços dos três maiores privados ilustram essa pujança: o Bradesco fechou o semestre com lucro de R$ 8,27 bi e o Itaú com R$ 10,73 bilhões. O Santander viu seu resultado aumentar 4,8% em comparação aos seis primeiros meses de 2015, batendo a casa dos R$ 3,46 bi.
Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte Imprensa Seeb Santos e Região
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias