COVID-19

Coronavírus: Santander adota a contramão da racionalidade e do respeito

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Coronavírus: Santander adota a contramão da racionalidade e do respeito

Banco ameaça abandonar o home office sem negociar com o movimento sindical e mesmo antes do país ter atingido o pico de contaminação da covid-19; instituição espanhola ainda cobra metas em meio à pandemia e adota práticas antissindicais ao não negociar antes de implementar medidas

No Santander, diretores de rede, superintendentes e gestores em geral iniciaram uma convocação para os bancários retornarem ao trabalho presencial. Este retorno será aplicado em regime de rodízio: trabalharão presencialmente por 15 dias e em home office por 15 dias. Em torno de 30% retornarão na próxima segunda feira 18. E assim sucessivamente.

 

>> Santander tem 13 bancários com Covid-19 na Baixada Santista

 

Estão fora deste rodízio os trabalhadores considerados dentro do risco para a covid-19, além dos bancários com filhos ou dependentes que requerem cuidados. Essas pessoas devem informar aos gestores.

 

Caso não sejam excluídos do rodízio, esses trabalhadores devem informar imediatamente o Sindicato para que as providências sejam tomadas, já que o banco se comprometeu a mantê-los fora do rodízio.

 

Banco descumpre compromisso firmado com a Fenaban

 

Contudo, em negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, os bancos se comprometeram que todo e qualquer retorno presencial ao trabalho teria de ser negociado previamente com o movimento sindical.

 

Assédio moral e cobrança de metas em meio à pandemia

 

Bancários denunciam cobrança por metas em meio à pandemia. Contradizendo a orientação do RH do banco, diversos regionais estão cobrando visitas presenciais a clientes, como se o Brasil não estivesse enfrentando uma crise sanitária que já resultou em pelo menos 11 mil mortos.

 

Para completar, muitos gestores estão fazendo lives, videoconferências e convocações que estão aumentando a apreensão e o estresse entre os trabalhadores.

 

O tempo todo estão sendo realizadas diversas ações pressionando pelo retorno imediato ao trabalho. Ninguém sabe exatamente o que será aplicado e o que é apenas uma ideia mirabolante da cabeça de algum gestor mais realista que o rei, e com isso os trabalhadores ficam cada vez mais tensos porque as metas estão sendo cobradas diariamente.

 

Santander já cravou o fim do isolamento social

 

Os gestores estão considerando a data de 31 de maio como a data limite para o isolamento social. Contudo, apesar do decreto do governador de São Paulo indicando a data para o fim da quarentena, ainda não é possível garantir que o isolamento social será de fato suspenso.

 

Os números de contaminação e de mortos estão subindo a cada dia. O pico da curva de contaminação poderá nem ter sido alcançado no dia 31 de maio. Portanto, ainda é muito cedo para esses gestores já começarem a ameaçar suas equipes com o retorno ao trabalho no dia primeiro de junho.

 

Práticas antitrabalhador

 

O Santander tem adotado uma prática antissindical porque não negocia com os representantes dos trabalhadores medidas que afetam os bancários, a exemplo do banco de horas. A empresa simplesmente implementou a Medida Provisória 927 sem negociação prévia.

 

Além da prática antissindical, a instituição financeira adota a posição contrária à adotada no mundo que está cada vez mais intensificando o isolamento social, recomendando que as pessoas fiquem em casa.

 

No Brasil, o banco espanhol está justamente na contramão do que está sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde e da maior parte dos países, promovendo uma flexibilização nos procedimentos dos casos confirmados de covid-19, e ainda está incentivando os trabalhadores a retornarem ao trabalho presencial, como se estivéssemos em uma normalidade que na verdade não existe.

 

Um verdadeiro atentado contra a saúde pública.

 

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Escrito por: Redação Spbancarios
Fonte Com informações SEEB SP - 14/05/2020
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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