DIEESE: Preços dos alimentos básicos sobem nas 17 capitais pesquisadas
Os aumentos foram muito expressivos nas cidades de Manaus (9,28%), Fortaleza (8,03%), Vitória (6,70%) e Brasília (5,57%).
As menores variações foram verificadas em Porto Alegre (1,04%),Belém (2,02%), Natal (2,42%) e Salvador (2,66%).
Ainda que em sete localidades as elevações para o custo da cesta tenham superado a de São Paulo (4,26%), a capital paulista continuou a registrar o maior valor para os produtos básicos (R$ 264,61), com um valor bem acima do apurado para Manaus (R$ 250,56). O terceiro maior custo ocorreu em Porto Alegre (R$ 249,78). Os menores valores foram anotados em Aracaju (R$ 179,78) e João Pessoa (R$ 193,49), as duas únicas capitais onde o preço ficou abaixo dos R$ 200,00.
Com base no custo da cesta observado em São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em novembro, o menor salário pago no país deveria ficar em R$ 2.222,99, o que corresponde a 4,35 vezes o mínimo vigente de R$ 510,00. Em outubro, o mínimo era estimado em R$ 2.132,09, ou 4,18 vezes o piso em vigor. Já em novembro de 2009, o mínimo necessário ficava em R$ 2.139,06, o que representava 4,60 vezes o piso de então (R$ 465,00).
Variações acumuladas
Também no acumulado dos onze meses deste ano, o custo da cesta básica subiu em todas as 17 cidades pesquisadas. As maiores variações acumuladas foram anotadas em Goiânia (23,79%), Recife (20,44%), Fortaleza (18,05%), Manaus (16,03%) e São Paulo (15,96%). Os menores aumentos foram verificados em Porto Alegre (5,14%), Aracaju (6,27%) e Brasília(6,53%).
Na comparação com novembro de 2009, somente em Porto Alegre a variação acumulada foi negativa (-1,90%). As elevações mais expressivas foram apuradas em Recife (17,29%), Goiânia (14,74%), Fortaleza (14,68%) e Manaus (14,42%).
Fonte D
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