Campanha Salarial 2018

Direitos e empregos estão em jogo nesta Campanha Salarial 2018

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Direitos e empregos estão em jogo nesta Campanha Salarial 2018Fabiano Couto

A partir de 1º de setembro todos os direitos dos bancários estão suspensos. Os bancos podem cortar tíquetes, plano de saúde, PLR e outros. A única forma de barrar é a unificação e uma greve forte!  

 

A diretoria do Sindicato participou da Conferência Interestadual da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, dia 17/5, em Suarão, Itanhaém/SP para discutir a Campanha Salarial 2018 e a difícil conjuntura para os trabalhadores depois da reforma Trabalhista que extermina direitos

 

Conjuntura com a Reforma Trabalhista

 

A reforma Trabalhista traz o negociado sobre o legislado, isso significa que direitos antes garantidos pela CLT, agora podem ser "recortados".

Além disso, a partir de 1º de setembro todos os direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) estão suspensos pelo fim da ultratividade que renovava automaticamente as cláusulas sociais. O que dá a faca e o queijo na mão do patrão.

Os bancos podem cortar tíquetes, plano de saúde, PLR para pressionar pelo fim da greve e impor corte de direitos no Acordo Coletivo. A greve pode ter início antes desta data para pressionar bancos a prorrogar e garantir os direitos.

 

O que é preciso para defender nossos direitos?

1-    Greve forte e solidária pela manutenção dos direitos, empregos, melhoria dos salários e PLR;

2-    Unificação total da categoria (privados, BB e Caixa) para fortalecer as negociações;

3-    Adesão maciça da gerência à GREVE;

4-    Fortalecimento do Sindicato.

 

Greve forte para pressionar os bancos

1-    O caminho é a greve mais forte da história para desestabilizar o sistema financeiro;

2-    O Sistema parece forte, mas é frágil calcado em créditos sem lastros;

3-    Quanto mais a população retira dinheiro mais o desestabiliza;

4-    A greve também prejudica o comércio, que por sua vez pressiona os banqueiros;

5-     A LUTA MUDA A VIDA!

 

Por que da Unificação?

1-    Não podemos cair na armadilha de segmentar as negociações por bancos;

2-    Isto é o que o governo e os banqueiros querem para retirar direitos;

3-    Principalmente dos funcionários do BB e Caixa. E já começaram com reestruturações e ameaça de extinção da Cassi e Economus;

4-    No governo de FHC, os bancários do BB e Caixa ficaram oito (8) anos recebendo abono ou índices abaixo da inflação por negociarem em separado, cada um por sua conta;

5-    Chegou ao ponto de um escriturário do BB ter o menor salário de toda a categoria.

 

Retirar direitos é meta dos bancos!

1-    Os banqueiros acenam com jornadas de 8h até 12h;

2-    Inclusão do trabalho nos fins de semana;

3-    Exterminar horas extras e banco de horas;

4-    PLRs menores ou mesmo o fim;

5-    Diminuição de salários;

6-    Corte dos planos de saúde;

7-    Terceirização, trabalho em casa (home office), pejotização e tantos outros ataques.

 

GERENTE deve fazer greve para resguardar seu emprego e direitos!!!

 1-    Pessoa Jurídica (PJ) - bancos já estão contratando gerentes Pessoas Jurídicas (PJs), sem direitos, sem 13º, sem férias, sem FGTS, sem plano de saúde, sem final de semana, sem nada.

2-    Para os que ganham acima de R$ 11.290 e tem curso superior – os bancos poderão fazer acordos individuais com ameaça de demissão, para diminuir salário e direitos. O Sindicato não vai permitir que nenhum bancário fique de fora do acordo coletivo, mas precisa de sua adesão na GREVE!

 

Fim do Imposto facilita retirar direitos!

1-    Objetivo do fim do Imposto Sindical é colocar a categoria contra seu sindicato e desequilibrá-lo financeiramente para que não consiga organizar manifestações, greves e defender os bancários;

2-    Abre caminho para Fenaban suprimir direitos que a reforma tornou disponível de negociação como o do fim da PLR, rebaixar salários, aumentar jornada, por fim aos planos de saúde subsidiados;

3-    É quase impossível à luta por direitos de forma individual, a coletividade e essencial aos trabalhadores e realizadas pelo sindicato;

4-    A reforma no que foi relativa à contribuição sindical é um grave atentado ao trabalhador;

5-    E é inconstitucional!

  

Calendário de Luta

1-    Congresso dos bancos privados dias 6 e 7 de junho;

2-    Congresso do BB e Caixa dias 6 e 7 de junho;

3-    Congresso Nacional dos Bancários entre 8 e 10 de junho.

 

Entre outros temas estão na pauta para discussão da Campanha Salarial 2018:

 1-    Defesa da CCT e manutenção dos direitos;

2-    Defesa da mesa única de negociações;

3-    A CCT tem de continuar válida para toda a categoria;

4-    Proibir as demissões em massa;

5-    Defesa dos bancos públicos;

6-    Manutenção das homologações nos sindicatos;

7-    Defesa intransigente da democracia.

 

Só a Luta Muda a Vida!

Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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