A volta de Pedro Guimarães - o ex-presidente da Caixa afastado por diversos casos de assédio - é considerada certa por empregados do Banco Público caso Bolsonaro seja reeleito. Quem informa é o Comitê Popular de Luta em Defesa da Caixa.

A volta do ex-presidente traz aos empregados da Caixa o temor de que Guimarães sedimente o assédio como modelo de gestão. Metas abusivas, humilhações públicas, utilização da instituição para promover a imagem de Bolsonaro foram práticas introduzidas na Caixa com a chegada de PG - como também é conhecido - e mesmo sob a gestão Daniella Marques, não sumiram completamente. Porém, estão sendo denunciadas e apuradas pela justiça.

Outro perigo identificado pelos trabalhadores é de que Guimarães processe as empregadas que fizeram as denúncias de assédio sexual e moral no Ministério Público. Algo que tem sido visto em casos de estupro em que o abusador detém um poder econômico maior do que o de suas vítimas.