Em assembléia, dia 16/10, no Sindicato dos Bancários de Santos e Região, os empregados da Caixa Econômica definiram que farão um ato, no 26º dia de greve, dia 19, segunda-feira, com concentração, às 15h30, na agência centro de Santos, General Câmara, 05. Na manifestação, em repúdio à truculência da presidente do banco, Maria Fernanda, que tenta ajuizar o dissídio no Tribunal Superior do Trabalho, os funcionários empunharão cartazes e conforme o número de pessoas farão passeata pelas ruas do centro de Santos. Logo após haverá assembléia no próprio local. Empregados não se intimidam com truculência da presidente e greve continua No 23º dia de greve, os empregados da CEF não se intimidaram com a tentativa da presidente da Caixa, Maria Fernanda, de ?tratorar? a greve solicitando o ajuizamento de dissídio no Tribunal Superior do Trabalho e o julgamento de abusividade da greve tentando punir os trabalhadores. A intransigente e despreparada Maria Fernanda, que já havia pedido aos gerentes para que fossem votar nas assembléias para impor sua proposta rebaixada, apela agora para a truculência desrespeitando os empregados que não agüentam mais serem explorados pelo acúmulo de serviços. Fernanda não consegue sair do impasse criado pela própria diretoria que administra. Por isso, os empregados avaliaram em assembléia, dia 16, que a greve continua. O Comando Nacional dos Bancários também orienta a continuidade e reafirma a disposição de continuar o entendimento na mesa de negociação, pois para ajuizar o dissídio é necessário que as duas partes concordem. Os representantes dos empregados irão se reunir nesta segunda-feira para definir os próximos passos dos empregados da Caixa. A proposta feita pelo banco é insuficiente, especialmente na questão da remuneração e falta de pessoal. Nos últimos anos, a Caixa tem desempenhado um papel cada vez mais social. Essa mudança na atuação da Caixa é muita positiva para os trabalhadores e a população, porém ela gerou um enorme aumento na carga de trabalho dos empregados precarizando as condições de trabalho e aumentando o estresse. É fato e justo que os trabalhadores recebam compensação por toda a sua dedicação e empenho, além de a exigência para que a diretoria do banco contrate urgentemente cerca de 10 mil empregados para todas as unidades do Brasil, principalmente na Baixada Santista. A proposta também não contempla diversas questões específicas reivindicadas pelos trabalhadores, conforme decisão do 25º Conecef, tais como: jornada de seis horas para todos e participação na gestão.