Saúde
Exercícios físicos funcionam como poderosos antidepressivos
A cada mês um novo estudo é publicado comprovando o quanto é bom o exercício físico, para o corpo e para o cérebro. E como tudo vive em conjunto e harmonia – biológica, física, emocional e psíquicamente, ou pelo menos deveriam viver, o que é bom para um é bom para o outro.
Já foram publicados aqui outros estudos que comprovam a mesma direção da necessidade de movimento para a melhoria do estado geral.
# Curta a página do Sindicato no Facebook
Uma das descobertas mais recentes sobre este tema acabou de sair de uma universidade da Califórnia.
Pesquisadores da instituição descobriram que o exercício aumenta o nível cerebral dos neurotransmissores glutamato e GABA, químicos que enviam mensagens do cérebro para o corpo, e que comprovadamente se apresentam em níveis baixos em pessoas que lutam com a depressão e ansiedade.
# Problemas na sua agência? Chama o SINDICATO!
Usando exames especiais de ressonância magnética, o experimento mediu os níveis de GABA e glutamato no cérebro de 38 voluntários geralmente saudáveis, antes e depois de se exercitarem em bicicleta estacionária a um ritmo rápido – cerca de 85% de sua frequência cardíaca máxima – até 20 minutos em três sessões.
Os resultados foram conclusivos: Os neurotransmissores foram elevados nas áreas do cérebro que processam a informação visual e ajudam a regular, por exemplo, a frequência cardíaca, emoções e outras funções cognitivas. A atividade física pareceu “ativar” os caminhos para a positividade.
Ainda mais interessante, no cérebro de pessoas com rotinas de aptidão física regulares – pessoas que haviam feito vários treinos na semana antecedente ao estudo -, a melhoria dos neurotransmissores durou mais. Do grupo controle, seis pessoas que não se exercitaram, não apresentaram nenhuma mudança visível nos níveis de neurotransmissores.
Há grande quantidade de evidências que o exercício, especialmente potente quando feito ao ar livre, torna as pessoas menos estressadas, mais calmas e mais saudáveis tanto física como emocionalmente. Mas, será que haverá um futuro no qual uma rotina de exercícios por si só poderia nos fazer felizes e descontraídos, eliminando a necessidade de uma prescrição de Prozac?
# Trabalhar para viver ou viver para trabalhar?
O professor que liderou o estudo, Richard Maddock, chegou à conclusão de que mais pesquisas como esta podem continuar a dar aos médicos e pacientes os dados científicos que precisam para olhar para o exercício como uma terapia viável, talvez uma alternativa ou suplemento aos antidepressivos poderosos.
Por isso, comprovadamente para melhorar o humor e ter uma vida mais saudável, mexa-se.
Mover-se é curar-se.
>> Cadastre-se no whatsapp do Sindicato: clique aqui (pelo celular) e informe banco onde trabalha e seu nome.
Fonte Fãs da Psicanálise
Postado por Fabiano Couto em Notícias