#SeLiga

Formas de se Defender do Assédio Moral

  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no WhatsApp
  • Compartilhar no Telegram
  • Compartilhar no Twitter
Formas de se Defender do Assédio Moral

Estudos revelam que a estrutura de trabalho autoritária e centralizadora é campo fértil para o exercício do autoritarismo, que significa a prática da violência moral ou psíquica no ambiente de trabalho.

Tanto o homem como a mulher no poder, quando autoritários, têm o mesmo comportamento: praticam o assédio moral com a mesma intensidade contra homens e mulheres. Mantêm a ambivalência do discurso, negando que haja problemas com o assediado, sendo que alguém do grupo de trabalhadores referenda o assédio através de críticas, ironias, fofocas, isolando a vítima de assédio do grupo. É importante lembrar que em todo assédio há um problema com relação à diferença.

O assédio surge na maioria dos casos quando os gestores usam do autoritarismo e de práticas perversas sobre o grupo de trabalhadores, na busca de conseguir seus objetivos, tendo como consequência queda de produtividade devido ao absenteísmo, licenças médicas, desunião do grupo, e pedidos de mudança de setor.

Para evitar este mal estar no trabalho, além de evitar o conflito, é importante não se distanciar do grupo, criando alianças com os colegas, detectando assim quem referenda o assédio no grupo e quem está solidário. É necessário, também, que se levante provas – testemunhas, documentos, e-mail, bilhetes, atestados médicos. Deve-se ficar atento a violações dos direitos do servidor e, se possível, anotar em um caderno, com páginas numeradas, as palavras, os atos, os dias, as pessoas presentes e a repetição das agressões, humilhações e ironias, para que se caracterize o processo de assédio moral.

O trabalhador que sofre o assédio moral deve procurar o Sindicato para que sejam tomadas as providências jurídicas necessárias a fim de preservar a integridade psíquica do trabalhador no ambiente de trabalho e defender seus direitos.

Para finalizar, uma reflexão sobre o pensamento de uma juíza sobre o assédio moral: “O assédio, coação ou violência moral está ligado ao direito fundamental à dignidade humana, à imagem, à honra, à personalidade e à saúde do empregado, todos, direitos da Constituição Federal”. Claudia Reina, juíza do Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região (TRT/RJ).

Fonte Sinjus
Postado por Fabiano Couto em Notícias
Atualizado em: 14 de julho de 2016

  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no WhatsApp
  • Compartilhar no Telegram
  • Compartilhar no Twitter
[Voltar ao topo]
X

Fale Conosco:

Você pode contar sempre, com o Sindicato, para isso estamos deixando, mais um canal de comunicação, com você. Envie informações, denúncias, ou algo que julgar necessário, para a Luta dos Bancários. Ou ligue para: (13) 3202 1670

Atenção: Todas as denúncias feitas ao sindicato são mantidas em sigilo. Dos campos abaixo o único que é obrigatório é o email para que possamos entrar em contato com você. Caso, não queira colocar o seu email pessoal, você pode colocar um email fictício.

Aguarde, enviando contato!