Após um dia de intensos debates virtuais, o 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou um plano de Lutas, que prevê:

- Fortalecimento da campanha contra a privatização do BB;

- Participação nos protestos Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e a política privatista que eles implementam;

- Participação do funcionalismo do banco e de toda a categoria bancária nos atos do próximo dia 18 pelo impeachment e pela rejeição da Proposta de Emenda Constitucional 32 (PEC 32), que acaba com os serviços públicos prestados à população, entre eles, o Sistema Único de Saúde, creches, escolas e universidades federais;

-  Unificar a luta com os trabalhadores de outras empresas públicas sob ameaça de privatização, como a Caixa Econômica Federal, os Correios, Eletrobrás e Petrobrás;

- Contra o plano Essencial da Cassi, parte do projeto de esvaziamento do Plano Família;

- Moção de repúdio à política de assédio moral do vice-presidente de Varejo do BB, Carlos Mota, pelo cumprimento de metas. O assunto será levado à mesa de negociação;

- O fim das metas abusivas que têm causado o adoecimento dos funcionários. O assunto será, também, levado à mesa de negociação;

- Cobrança de politicas de diversidade dentro do BB;

- Realização de seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques;

“O Encontro tem como objetivo principal defender e mobilizar os funcionários na luta pelos seus direitos, empregos, pelo desenvolvimento do país e contra a privatização do banco que gera fomento aos pequenos e médios agricultores com juros mais baixos, para suprir os pratos dos trabalhadores”, diz Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.