Após reivindicação das entidades sindicais, o Santander concordou em dar um dia de folga, além do pagamento dos demais direitos trabalhistas, aos funcionários que participarem no próximo domingo, dia 9, da Simulação de Integração Tecnológica nas agências oriundas do Banco Real. 

Conforme carta enviada, nesta terça-feira, dia 4, pelo banco ,"será concedida uma folga abonada a ser gozada até setembro para todos os empregados de agências que participarem".

A concessão da folga abonada foi reivindicada na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, quando o banco ficou de analisar a proposta.

A simulação é parte do processo de unificação com o extinto Real e será feita em todas as agências oriundas desse banco. Há também algumas agências do Santander envolvidas. O processo terá início às 6h, horário de Brasília, em todo país. Um número inferior a seis agências, por conta do fuso horário e do horário de verão, começará o serviço às 4h. 

As folgas deverão ser gozadas em dia a ser acertado pelos funcionários com os respectivos gestores. 

Vale lembrar que no domingo, 28/11/10, houve uma convocação dos funcionários do antigo Banco Real para prestarem serviço sem comunicar oficialmente o Sindicato dos Bancários. Inclusive um GRO tentou protocolar um ofício "não regulamentado pela DRT Santos", no sindicato. Os dirigentes sindicais esclareceram o assunto entrando em contato com a Sub Delegacia do Trabalho de Santos, que afirmou não ter dado nenhuma confirmação no protocolo entregue ao banco, era apenas para verificação posterior.

Conforme a Lei nº7.430,art. 224 da CLT que proíbe o trabalho dos bancários nos finais de semana e excepcionalmente em casos extraordinários, com a devida comunicação e autorização do Sindicato e DRT, poderá ocorrer o expediente extra com as devidas verbas pagas integralmente aos trabalhadores. 

Na época, recebemos diversas denúncias de que a rede estava cobrando por telefone quem não foi trabalhar no Domingo. O Sindicato não tolera assédio e irá combater com manifestações, paralisações e na justiça toda e qualquer atitude que agrida os direitos dos bancários e bancárias.