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Gilmar Mauro: Alguns desafios da classe trabalhadora na atualidade

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Gilmar Mauro: Alguns desafios da classe trabalhadora na atualidade

A classe trabalhadora enfrenta diversos desafios atualmente. É dever de toda organização debater formas para enfrentar estes desafios e, assim, lutar pela criação de um novo tipo de sociedade.

A classe trabalhadora enfrenta diversos desafios atualmente. É dever de toda organização debater formas para enfrentar estes desafios e, assim, lutar pela criação de um novo tipo de sociedade. Abaixo, elenco alguns destes desafios e formas de como superá-los:

O estudo
É necessário estudar com profundidade o funcionamento do capitalismo. Sem uma compreensão das contradições dessa sociedade capitalista, é impossível fazer uma luta consciente. A classe trabalhadora só lutará por outra sociedade, no caso, o socialismo, se compreender com profundidade que o capitalismo não lhe serve como modo de produção.

Rumo e estratégias
Todas as organizações sociais têm um rumo, enquanto projeto político. No nosso caso é construção de uma nova sociedade: o socialismo. As estratégias são os caminhos a serem seguidos para a realização desse objetivo. Por isso, é importante olhar a história, o que deu certo e errado. Fazer um balanço crítico para estabelecer quais os caminhos devemos percorrer. Isso não se dará em gabinetes, mas em construções coletivas e, principalmente, nas lutas e nas ruas.

As lutas de massas
As lutas [de massas] são elemento fundamental para garantir as conquistas coletivas, sejam econômicas e políticas do conjunto da classe. Além de fundamentais no desenvolvimento da formação e da elevação da consciência política, pois transformam os trabalhadores(as) em sujeitos da sua própria história. Então, é preciso estimular novas formas de lutas, sem abandonar as táticas de lutas atuais.

Organização
Fortalecer as organizações existentes e construir novas formas organizativas. Uma organização pode cumprir várias tarefas: ser a memória histórica da classe, resgatando as experiências acumuladas, aprendendo com acertos e erros, e extraindo as lições para corrigir deficiências; nos momentos de luta é preciso vincular a teoria à realidade, e nos momentos de refluxo preparar as novas lutas, garantindo conquistas obtidas e conspirando contra os inimigos de classe. É preciso também que a organização forme novos militantes e construa alianças para enfrentamentos estratégicos. A classe trabalhadora não vive lutando o tempo todo, porque tem que trabalhar. Os momentos de lutas são pontuais, sazonais. Então, a organização nesses momentos de luta deve estar junto estimulando, e nos momentos de não luta preparar as condições para as novas lutas que a classe virá empreender.

Método de trabalho e direção
É necessária a construção de novas formas organizativas que estimulem a participação dos vários setores e fragmentos de classe, de forma mais horizontal, que coloquem no centro a classe organizada. Não é a classe que deve favores aos dirigentes, são estes que devem obediência as suas categorias. E não haverá transformação social sem a participação e ação da classe organizada.

Planejamento
É preciso planejar o que a gente vai fazer, e mais que planejar é preciso colocar no centro a construção do Poder Popular. Isso só será fruto de muitas organizações e de milhões de trabalhadores(as). Para isso, precisamos ter generosidade, paciência e sobretudo muita persistência e perspicácia para organizar grandes lutas de massas. É imprescindível transformar a realidade e isso só se fará com lutas e de forma coletiva.

Escrito por: Gilmar Mauro é integrante da coordenação nacional do MST
Fonte http://radioagencianp.com.br/
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias

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