Privatização da Caixa

Governo federal segue para privatizar a Caixa

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Governo federal segue para privatizar a Caixa

Venda da Caixa enfraquece o papel social do banco público e compromete os investimentos em desenvolvimento no país. A população de baixa renda seria diretamente atingida

Os planos do governo federal para privatizar o banco público estão sendo colocados em prática. A agenda de venda das subsidiárias foi ampliada e o presidente da empresa, Pedro Guimarães, já sinalizou a abertura de capital da Caixa para outubro deste ano. As outras subsidiárias na lista da privatização são Cartões, Loterias e a gestão de ativos, já para 2021. Ao jornal Valor Econômico, Guimarães colocou mais um nome no pacote, o banco digital, que está sendo usado para o pagamento do auxílio emergencial. A plataforma poderá ser transformada em uma nova subsidiária e teria o capital aberto também no ano que vem.



Ao abrir o capital de partes estratégicas da Caixa o governo privatiza o banco e enfraquece o papel social do banco. A situação é ainda pior neste momento de crise. Com a instabilidade do mercado, a Caixa poderá ser vendida por valores bem abaixo do que realmente vale.



Caso a Caixa privatize suas subsidiárias atingiria em cheio a população brasileira. São essas áreas que dão suporte ao banco para financiar com juros mais baixos da compra da casa própria e realize a operação de toda a área social, como benefícios ao trabalhador, acesso a produtos e serviços por meio da bancarização, além do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), por exemplo.



Muitos programas sociais são beneficiados com a arrecadação das loterias. 40% do que é arrecadado nas Loterias, por exemplo, vão para programas sociais, como o FIES. É um prejuízo muito grande à população, à Nação e para o Estado essa entrega de patrimônio que serve de alicerce aos mais pobres. Depois de privatizadas o interesse e o objetivo social destas subsidiárias vai encerrar e se voltarão definitivamente ao lucro dos acionistas.


Ao jornal Metrópoles, Pedro Guimarães chegou a afirmar que o “banco em si” pode enfrentar o processo de abertura de capital, caso o modelo funcione bem com as subsidiárias. “Mas podemos, no futuro, considerar sim uma abertura de capital. Para isso, temos que primeiro fazer abertura das subsidiárias e ver a reação”.




Defesa da Caixa 100% pública

O movimento sindical bancário tem mobilizado os trabalhadores e a sociedade contra a privatização da Caixa e das áreas estratégicas. A campanha #ACAIXAÉTODASUA está ativa em todo país alertando sobre o papel social do banco público e os prejuízos que a venda das partes lucrativas do banco público causaria ao país. Em sua segunda etapa, a campanha reforça o trabalho essencial dos empregados na linha de frente do auxílio emergencial.

Diante dos ataques frequentes à Caixa e as empresas públicas, os sindicatos dos  bancários de todo o Brasil e federações e confederação da categoria se engajaram na campanha “Parem de vender o Brasil”, com o objetivo alertar sobre os prejuízos que a privatização das estatais pode trazer ao país. Uma das iniciativas é o apoio ao Projeto de Lei 2715, que suspende as privatizações até 2022. O PL, de autoria do deputado Enio Verri (PT) e das deputadas Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Joenia Wapichana (Rede-RR), visa impedir o avanço dos planos privatistas do governo Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.

Fonte Fenae
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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