Mesmo com um lucro de cerca de R$ 10 bilhões no ano passado, mais de 500 bancários foram demitidos no Santander nos primeiros cinco meses deste ano.

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Nas agências, a falta de funcionários impacta diretamente na piora das condições de trabalho e no atendimento à população. O banco está entre os líderes no ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

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Ainda em relação às agências, as Superintendências Regionais têm descumprido principalmente a cláusula 37 da CCT, que proíbe os gestores de exigirem o cumprimento de metas e entrega de resultados por mensagens no telefone particular do bancário. Além disso, muitos funcionários têm trabalhado à noite, pós-expediente, ou seja, além da sua jornada de trabalho (já extenuante), para realizar a prospecção de novos clientes nas universidades. Para piorar, muitos gestores têm retirado vigias almocistas, prejudicando os vigilantes, que somente almoçam ou antes do turno (10h) ou depois, às 16h.

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E, ainda, foi inventada mais uma forma de cobrar os caixas das agências. Trata-se da pesquisa “Seu Atendimento é Show”, que pede para que os clientes avaliem o atendimento recebido. O bancário que recebe avaliação negativa é punido com advertência, uma medida desmedida e exagerada.

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A pergunta é: o que está acontecendo? Exigimos que o banco volte a negociar com o movimento sindical nacionalmente. O Santander tem tido resultados financeiros extraordinários, fruto do empenho e dedicação de todos os bancários, sendo que, o maior lucro do banco sai justamente do Brasil. Diante disso, a direção do Santander pode perfeitamente melhorar as condições de trabalho dos seus funcionários e cessar as demissões!.

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