Dano Moral Coletivo
Insaciáveis: novos modelos, velhos métodos
O novo modelo de metas do Santander está no terceiro mês, mas as velhas práticas nefastas de gestores do banco contra os seus subordinados continuam. Segundo denúncias, a pressão pelo cumprimento de metas tem se transformado em casos de assédio moral em série, provocando o adoecimento de trabalhadores.
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Segundo denúncias, existe a exigência absurda de bater a meta do mês inteiro já na primeira semana, o que é inadmissível.
Existem trabalhadores que fecharam com nota A, no primeiro quadrante (Q1), em janeiro, mas que, ao consultarem agora em março o sistema, caíram para a nota C, no quarto quadrante (Q4). Quanto menor o número do quadrante, maior a produtividade.
Além do gerente geral cobrando os trabalhadores, agora o próprio gerente regional vai pessoalmente assediar aqueles que não estão no primeiro quadrante (Q1) com nota A, ou seja, abaixo das expectativas. Além disso, o próprio regional confere pessoalmente se o gerente da agência ligou para os clientes, o que, além de constrangimento, torna-se uma ameaça, uma atitude explícita de assédio moral.
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Esse tipo de prática nefasta está levando os já poucos funcionários das agências ao adoecimento, com casos de trabalhadores passando mal no local de trabalho. O papel do gestor é orientar, e não assediar os trabalhadores.
O movimento sindical tem insistido com o Santander da necessidade de rever metas e cobranças.
Santander 5.0
Paralelamente ao novo modelo de metas, o banco está em processo de implementação do Santander 5.0, um fórum de boas práticas que tem gerado questionamentos dos funcionários. O movimento sindical tem recebido algumas informações, mas é necessário saber da viabilidade desse processo, se está sendo benéfico ou prejudicial para os trabalhadores. Pedimos que os bancários do Santander entrem em contato conosco e informem se o Santander 5.0 é viável ou não.
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Fonte Com informações Sindicato dos Bancários de SP - 17/03/2020
Postado por Fabiano Couto em Notícias