A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a diretoria do Sindicato, o MTST, O MST, a UNE, o PSOL, outras centrais sindicais e dezenas de movimentos sociais organizaram a manifestação de 20/08, em São Paulo, onde 100 mil pessoas marcharam do Largo da Batata (Pinheiros) até a Av. Paulista (MASP), numa frente social de mobilização envolvendo todos os setores dispostos a combater a ofensiva da direita no Congresso, o ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy; a Agenda Brasil de Dilma e Renan Calheiros. Os trabalhadores, o PSOL e os movimentos sociais também pediram o afastamento de Eduardo Cunha no ato.

A Agenda Brasil é mais um pacote de maldades contra os trabalhadores que prevê a regulamentação da Terceirização, tomar áreas indígenas para o agronegócio, invadir áreas de preservação com licenças ambientais, cobrança por serviços do SUS (retirado por pressão dos movimentos sociais) e ampliação da idade mínima para aposentadoria. “As propostas vão no mesmo caminho do ajuste fiscal que reduziram o seguro desemprego, dificultaram o acesso ao auxílio doença e à aposentadoria”, esclareceu Eneida Koury, Secretária Geral do Sindicato e da Coordenação Nacional da Intersindical.

“Esta é a melhor resposta que a classe trabalhadora e nossas organizações podem dar a essa grave crise política, social e econômica de desdobramentos incertos. Para que esta crise não ataque a classe trabalhadora é necessário que os setores populares tenham disposição de enfrentar a ofensiva da direita e o ajuste fiscal do governo”, diz Ricardo Saraiva Big, um dos organizadores da marcha, Presidente do Sindicato e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical.