“A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora está junto com as forças que defendem a democracia. Por isso participamos das atividades no dia 24 de janeiro. Não é questão de defender uma candidatura, mas se trata de barrar o golpe que está em curso e tem retirado direitos de todos os brasileiros e brasileiras que vivem de salário.”, afirma o secretário de Relações Internacionais da Intersindical e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva Big.

A Intersindical e a diretoria do Sindicato não apoiou os governos Lula e Dilma, sempre se posicionando e lutando contra medidas que prejudicam a classe trabalhadora como a tentativa de privatização da Caixa e reformas impopulares. A defesa dos direitos da categoria e demais trabalhadores é o único interesse e objetivo desta diretoria. Neste momento histórico, os movimentos sociais progressistas do País entendem que todo esse processo de julgamento é político e não tem preocupação com a justiça; a intenção é consolidar o golpe contra a população escancarado pelo processo de impeachment, em 2016.

Na ocasião, a Intersindical também foi às ruas para resistir ao golpe que se anunciava e denunciar o que viria na sequência: terceirização, ataques à legislação trabalhista e entrega de nossas riquezas. As lutas seguem para combater a aprovação da nefasta ‘reforma’ da previdência, cuja votação foi adiada no ano passado e tem previsão de acontecer no mês que vem.

Todo esse processo de desmonte do País e repressão aos movimentos sociais atende exclusivamente aos interesses de quem lucra alto com a situação: grandes empresários e banqueiros que ganham com privatizações, especulações, terceirização, redução dos custos conseguidos com a diminuição de salários e transferência de recursos do setor público para o setor privado.

“A retomada e manutenção da democracia só será conquistada com muita luta. O dia 24 faz parte dessa mobilização, mas não se encerra aí. O momento histórico é de defesa da democracia, sempre pensando e buscando o que é melhor para a categoria e o conjunto dos trabalhadores”, afirma a presidente do Sindicato, Eneida Koury.