“Não lutamos para dominar os outros; lutamos para que ninguém domine a outro”. O trecho faz parte da tese política apresentada no final do Encontro Sindical Internacional Anti-imperialista, que contou com a participação da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e delegados de outros 21 países.

A atividade aconteceu na cidade de Cochabamba, na Bolívia, e a Intersindical estava representada por seu secretário de Relações Internacionais, Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região. O presidente boliviano Evo Morales participou da abertura do fórum e destacou a importância histórica do encontro. Ele reforçou ainda a necessidade dos trabalhadores lutarem pelo futuro da América Latina e não permitirem retrocessos.

O encontro teve como foco consolidar um instrumento político mundial, que congregue a classe trabalhadora, para fazer frente ao capitalismo, combatendo especialmente suas facetas mais devastadoras: o imperialismo e o neoliberalismo. Instrumentos que destroem direitos, soberanias e, principalmente, vidas.

“O capitalismo ataca os trabalhadores em qualquer lugar do mundo. No Brasil há um processo de criminalização dos movimentos sociais, como acontece no México, Chile, Argentina, Peru, Colômbia e outros países da América Latina. Também há projetos no congresso brasileiro que visam precarizar ainda mais as condições de trabalho. O movimento sindical deve sempre lutar e defender os interesses da classe trabalhadora”, destacou Big durante uma de suas intervenções no encontro.

Saiba mais: Tese política anti-imperialista (em espanhol)

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