Protesto contra mortes

Intersindical protestou em Santos para lembrar 100 mil mortos no Brasil

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Intersindical protestou em Santos para lembrar 100 mil mortos no Brasil

A média móvel de mais de 1.000 mortes diárias (nas últimas semanas) é como se cinco aviões da Boeing 737 caíssem todo dia no Brasil e matassem a todos. A Central da Classe Trabalhadora realizou o protesto na praia do Gonzaga (em frente da pça. das Bandeiras), em Santos/SP, fincando cruzes e uma faixa "Fora Bolsonaro"

A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, regional Baixada Santista, nesta sexta-feira (7), realizou o dia denominado “Fora Bolsonaro”, na praia do Gonzaga (em frente da pça. das Bandeiras), em Santos/SP, das 11h às 12h, contra as 100 mil mortes sem um ministro qualificado para a Saúde, a falta de estrutura no combate a pandemia, o desmatamento das florestas e mortes de indígenas, contra o desemprego e a miséria, o desmonte da educação pública, o ataque à cultura, a corrupção, contra o crime organizado e o autoritarismo.
 
 
“O protesto foi realizado juntamente com movimentos sociais e partidos políticos de oposição. Foram fincadas cruzes e uma faixa com o tema Fora Bolsonaro, pelo luto aos quase 100 mil brasileiros que morreram em cinco meses de pandemia vítimas do negacionismo político do governo federal e a falta de compromisso em combater o novo coronavírus”, diz Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
 
 
Por exemplo, na Guerra do Afeganistão foram mortos 21 mil civis, desde 2001, o número de mortos no Brasil é 5 vezes maior, e já chegam a praticamente 100 mil pessoas que perderam a vida em 5 meses.

 

“A média móvel de mais de 1.000 mortes diárias (nas últimas semanas) é como se cinco aviões da Boeing 737 caíssem todo dia no Brasil e matassem a todos”, indigna-se Big.

 
 
O Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Vida e em denúncia aos quase 100 mil mortos vítimas do Covid-19, foi organizado pelas centrais sindicais e tiveram protestos e paralisações em todo o País.

 

Obs.: A organização do ato seguiu todos os preceitos da Organização Mundial de Saúde (OMS) exigindo máscaras, utilização de álcool gel e distância entre os participantes.

Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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