Intersindical tem papel fundamental na luta dos trabalhadores da Baixada


A Intersindical, Central da qual o Sindicato dos Bancários de Santos e Região faz parte, teve papel fundamental na construção da manifestação realizada dia 11/07/2013. A Central e partidos políticos de esquerda como o PSOL começaram a organizar o histórico Dia Nacional de Luta, em 11 de julho, realizando várias passeatas e paralisações, juntamente com os estudantes, o Movimento Passe Livre (MPL), movimentos sociais e sindicalistas de outras centrais no dia 06 de junho, em São Paulo, neste momento a violenta repressão da PM engrossou o movimento na capital.

Junho na Baixada
Na Baixada Santista as manifestações tiveram início com passeatas dia 13/06 (Pça. Mauá/terminal de ônibus), 17/06 (da Conselheiro Nébias até a balsa de Santos /Guarujá) e 21/06 (Pça. dos Andradas até a entrada de Santos/Via Anchieta).

Julho na Paulista
Em julho a luta continua, dia 03 vários sindicalistas, inclusive os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Santos, e militantes do MTST foram até a Av. Paulista para marchar contra a PL 4330, que precariza as condições de trabalho com ampliação da terceirização; por uma política de controle do valor dos aluguéis além de cobrar diversos pontos da pauta unificada dos movimentos sociais, como estatização dos transportes, passe livre para todos, moradia popular, desmilitarização das PMs etc. 

Na sequência, os manifestantes realizaram um protesto em frente a Fiesp. 

O segundo grande momento foi um ato em frente ao Banco Central, momento em que os manifestantes condenaram o superávit primário e a continuidade da política econômica. Ricardo Saraiva, o BIG, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e da Coordenação Nacional da INTERSINDICAL denunciou a lucratividade dos bancos no Brasil impulsionada pelo pagamento de juros e amortização da chamada divida pública que consome 43,98% do orçamento federal. “Esse é o dinheiro que falta para a saúde pública e o SUS, para a educação pública de qualidade, o transporte coletivo, entre outras necessidades populares”, concluiu Big.

A atividade foi encerrada em frente a sede do Escritório de representação da Presidência da República em São Paulo, momento em que as entidades protocolaram a pauta de reivindicações.


04 de julho – Dia Nacional de Mobilização dos Bancários
Os trabalhadores bancários cruzaram os braços na Baixada Santista dia 04, para denunciar o PL 4330, que eleva as possibilidades de terceirização para diversas atividades e que seria votado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, dia 9/07, mas foi adiado pela pressão da categoria bancária. A atividade organizada pelo Sindicato Bancários de Santos e Região fez parte do calendário de luta em diversas regiões do país.

Além de exigir que os Deputados votem contra o PL 4330, a paralisação dos bancos é um alerta à política econômica que se apresenta. Assim como outras demandas imprescindíveis, como o fim do superávit primário, contra o financiamento de dinheiro público para a Copa do Mundo, por outro lado maiores recursos para a educação, saúde e transportes públicos.

"É preciso aprofundar a questão de para onde está sendo drenado nosso dinheiro, que está indo para banqueiros, grandes empresários e latifundiários", alertou Eneida Koury, secretaria geral do sindicato. "Os banqueiros são os que mais lucram no Brasil. 43,98% do orçamento do Governo Federal vai direto para o pagamento dos juros e amortizações de uma dívida que não foi contraída pelo povo brasileiro", afirmou.


Intersindical reúne centrais para organizar histórico Dia 11 na Baixada Santista
Em reunião preliminar dia 03, no sindicato dos Químicos da Baixada Santista, Ricardo Saraiva Big, da coordenação nacional da Intersindical e presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, pressionou para que a paralisação no Dia Nacional de Luta, 11 de julho, na Baixada Santista fosse tão forte como as das grandes capitais do Brasil. 

Em seguida, três reuniões foram realizadas no Sindicato dos Bancários de Santos dias 8, 10 e 16/07 para organizar as estratégias e a última para avaliar e dar continuidade ao movimento. 

Todos os encontros tiveram as presenças dos integrantes das oito centrais sindicais nacionais. As reuniões foram decisivas para a paralisação de rodovias, porto e avenidas estratégicas das cidades da região seguindo a pauta unificada pelo Fim do Fator Previdenciário; Jornada de 40 horas Semanais, Sem Redução de Salário; Reajuste Digno para os Aposentados; Mais Investimentos em Saúde Pública, Educação e Segurança Pública; Transporte Público de Qualidade; Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a Terceirização; Reforma Agrária; Fim dos Leilões do Petróleo. 

Fonte Imprensa SEEB Santos e Região
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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