Fundo de Garantia

Medidas do governo para reduzir efeitos da crise colocam em risco o FGTS

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Medidas do governo para reduzir efeitos da crise colocam em risco o FGTSRafael Neddermeyer / Fotos Públicas

Ações paliativas para estimular consumo e a reforma trabalhista estão entre os fatores que atacam o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Os sucessivos saques de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em virtude da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19 e também por conta de outras medidas adotadas pelo governo têm contribuido para a retração do seu lucro.

 

Dados prelimares divulgados pelo jornal Valor Econômico mostram que o FGTS fechou 2020 com um lucro de R$ 8,231 bilhões, o que representa uma redução de 27,16% ante 2019. A reportagem destaca que o resultado apurado no ano passado “é o mais baixo desde 2011, quando o lucro do fundo foi de R$ 5,147 bilhões”. O balancete provisório está disponível para consulta na página do FGTS.

 

Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, fala sobre os riscos de utilizar o FGTS em ações ‘paliativas’ (momentâneas) para estimular o consumo e impulsionar a economia. Os sucessivos saques, por exemplo, fazem com que o FGTS perca sua capacidade de investimentos em áreas como habitação popular e programas de infraestrutura e de desenvolvimento urbano. Essas áreas têm forte impacto na economia, pois são grandes geradoras de empregos.

 

“Os sucessivos saques do FGTS vão desvirtuando a sua função de investidor. Por outro lado, esses saques são para amenizar a situação dos trabalhadores, para uma necessidade mais imediata. Mas no médio prazo, esses trabalhadores saem perdendo porque o fundo poderia fazer investimentos e gerar empregos e renda. Portanto, ele não está”, explica. 

 

Além disso, elenca outros fatores que colocam a  sustentabilidade do fundo sob risco no médio prazo, como a diminuição de pessoas com emprego formal, a reforma trabalhista e a crise econômica. Em outras palavras, alerta que grande parte da população não tem direito ao recurso, não tem emprego e os investimentos que podem ser gerados pelo FGTS. 

 

“O governo não tem um projeto de desenvolvimento para o País que gere emprego, riqueza e renda. Então, a ausência desse projeto faz com que ele se utilize de medidas paliativas que não resolvem a situação; pelo contrário. No médio prazo vão trazer consequências bastante duras para o País”.

Fonte Reconta ai
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias

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