Privatização Não
Moro defende privatizar Caixa, Banco do Brasil e Petrobras
O ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro, disse que se for possível vai privatizar tudo, inclusive o Banco do Brasil e a Caixa. Fez elogios a bancos digitais, onde os trabalhadores não têm os mesmos direitos dos bancários, em muitas das vezes não têm direito algum, são PJs
O ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), disse terça-feira (01/02) que, em um eventual governo como presidente, pretende privatizar a Petrobras e todos os bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil, inclusive).
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo". Moro disse que "uma empresa estatal atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando".
Ao longo da palestra, que durou cerca de três horas, Moro voltou a falar de privatização e fez referência a bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal:
"Cada privatização precisa avaliar o momento, mas meu viés é positivo. O assunto não pode ser um tabu, o Brasil precisa quebrar esses tabus. Outro exemplo são os bancos, a Caixa e o Banco do Brasil. Hoje temos os bancos digitais que é [sic] um modelo que deu certo. E estamos presos ao passado. Se for possível privatizar tudo, que se privatize tudo", afirmou.
“Caso Moro seja eleito e privatize o Banco do Brasil e a Caixa, haverá demissões em massa de bancários e rebaixamento de salários e direitos. É simples assim. Exatamente como aconteceu com o Banespa comprado pelo Santander, um dos bancos que mais explora seus funcionários”, diz Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Em setembro de 2021, o Ministro da Economia Paulo Guedes também defendeu que Petrobras e Banco do Brasil entrem na fila de privatizações, embora haja resistências no governo federal.
O encontro de Moro em São José do Rio Preto foi patrocinado por uma filial do Grupo Lide, fundada em 2003 pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também pré-candidato à Presidência.
Fonte Globo, Folha de São Paulo com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias