O pai e a mãe de três empregadas da Caixa, em Brasília, que integram o grupo de risco, morreram do novo Coronavírus (Covid-19) em um intervalo de 14 horas entre as mortes, nesta semana. Isto é consequência da atitude irresponsável da direção do banco, ao repassar para os gestores a decisão sobre o retorno ao trabalho presencial.

Segundo informações da Fenae, o pai das trabalhadoras também era empregado do banco. Ele tinha 69 anos e a mulher, 64.

Estas perdas se somam aos quase 100 mil mortos no país pelo coronavírus. O caso, que ganhou repercussão nacional e causou revolta entre os empregados, é fruto do descaso do governo federal, da ausência de uma política nacional de saúde e da falta de planejamento da direção do banco.

Será preciso mais mortes de familiares que integram o grupo de risco por causa deste desrespeito da Caixa em relação à vida dos seus empregados e familiares? O movimento sindical exige e se mobiliza por condições dignas de trabalho e mais respeito à vida.