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MTE pede dados sobre jornada de trabalho na Caixa
O movimento sindical participou de reunião na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Estado de São Paulo, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na pauta, a falta de registro da jornada de trabalho na Caixa, que já penalizou o banco na região de Araraquara, e vem causando a perseguição dos empregados. A empresa não enviou representantes para a reunião.
Segundo a SRTE, o tema não é um problema regional, mas que acontece em todo o estado. Para os representantes dos empregados, a questão é ainda maior, e acontece em todo o país, já que é estrutural da empresa.
A partir de 2012, a Caixa passou por um processo de expansão no número de agências, sem expandir de forma proporcional o número de empregados, o que tem aumentado a carga de trabalho dos bancários.
Simultaneamente, o banco implantou um índice de economia de horas extras (IHE) como meta, e reduziu a dotação para o pagamento de horas extras disponíveis para cada agência, forçando os empregados a exercer as tarefas que a demanda exige e não registrar o ponto.
Diante disso, a SRTE definiu que o banco deverá informar as quantidades de agências, de funcionários, contas (corrente e poupança), operações de crédito (pessoa física, jurídica e de habitação) e as dotações destinadas ao pagamento de horas extras relativas aos anos entre 2012 e 2016.
A solução para essa irregularidade generalizada cometida pela Caixa passa pela contratação de mais empregados, a adoção do login único, que vincula ao registro da frequência todo acesso dos empregados em todos os sistemas da Caixa, entre outras medidas.
Uma nova reunião foi marcada para 29 de fevereiro, às 9h30, na sede da SRTE, em São Paulo, quando a Caixa deverá trazer os dados pedidos pela Superintendência.
Fonte Com informações da Seeb SP
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias