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Negociações sobre teletrabalho e banco de horas avançam na Caixa

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Negociações sobre teletrabalho e banco de horas avançam na Caixa

Apesar dos avanços, ainda faltam acertos a serem feitos; ambas as partes farão ajustes na proposta de acordo e voltam a debater na próxima reunião, marcada para 18 de outubro

A Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco se reuniram nesta quinta-feira (7) para uma nova rodada de negociação sobre o acordo de teletrabalho e banco de horas. Houve uma sinalização positiva do banco para avançar em alguns pontos, como a redução do prazo de compensação das horas-extras e o aumento do valor da ajuda de custo, como propuseram os representantes dos empregados na última minuta enviada ao banco.


Houve progresso também na discussão sobre o acesso dos sindicatos aos empregados em trabalho remoto. Para os sindicalistas é preciso estar claro no acordo que a Caixa vai garantir o acesso dos sindicatos aos empregados em teletrabalho. O acesso assegura os direitos dos empregados, mesmo realizando suas funções neste modelo, como a jornada de trabalho, a garantia das condições de saúde e de trabalho, entre outros itens. Os representantes do banco informaram que vão viabilizar o acesso e este ponto estará na minuta.

 

Controle de jornada

A cláusula ainda em dificuldade de acordo é o controle da jornada no trabalho remoto. O banco quer estabelecer que o controle seja facultativo, mediante negociação entre o gestor e o empregado. Para o movimento sindical o acordo não avançará se não houver controle de jornada para todos os empregados que estão em teletrabalho ou home office. A Caixa abusa da jornada de trabalho para quem não tem registro de ponto. A Caixa é o único banco que adota teletrabalho sem controle de jornada.


Os representantes dos empregados lembraram que quando o sistema de rodízio começou a ser desfeito, os trabalhadores sofreram pressão para retornar ao trabalho presencial. E é o que provavelmente pode acontecer se o ponto for ‘facultativo.



A CEE/Caixa e os representantes do banco vão ajustar a proposta de acordo para discutir o modelo na próxima reunião, marcada para o dia 18 de outubro.

 

Outras negociações

No início da reunião, a CEE cobrou datas para negociação de outras reivindicações que já foram passadas ao banco, como o novo modelo de gestão e custeio do Saúde Caixa, o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), condições de trabalho, Promoção por Mérito e as mudanças no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). “Precisamos avançar nesses assuntos que são tão importantes quanto teletrabalho e banco de horas. Enquanto o banco segura estas negociações, os trabalhadores continuam sobrecarregados, extrapolando, e muito, a jornada de trabalho e ainda sofrendo pressões por metas”, concluiram.

Fonte Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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