Nenhum direito a menos

Nossos direitos em perigo

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Nossos direitos em perigo

O 13º vai gerar cerca de R$211,2 bilhões na economia brasileira este ano, o equivalente a 3% do PIB

Os empresários brasileiros nunca se conformaram com o 13º salário, uma conquista histórica dos trabalhadores instituída em 1962, pelo então presidente João Goulart, que acabou sendo derrubado por um golpe civil e militar, em 1964, com apoio deste mesmo empresariado.


Todo trabalhador sabe da importância que tem o 13° para a vida das famílias brasileiras. É com esta verba que, no final do ano, milhões de brasileiros vão às compras e muitas vezes, diante dos maiores juros do mundo cobrados pelos bancos, quitam dívidas no cartão de crédito ou no empréstimo pessoal. Por mais contraditório que possa parecer, o benefício não possui apenas uma importância particular para as famílias, mas é fundamental para a sobrevivência do comércio e também para quem produz, a indústria.


Querer acabar com o 13º, dividindo o benefício em 12 vezes, como defende o vice de Bolsonaro, é um tiro no pé do setor produtivo e da economia. O empresariado brasileiro parece não entender que não há capitalismo e economia fortes sem o poder de consumo de massa.


Dieese: bom para a economia

Nos momentos de crise, como a vivida agora, é o 13º que faz girar a economia: o comerciante vende mais, as fábricas aumentam a produção, gerando emprego e renda. Este incremento vai gerar cerca de R$211,2 bilhões na economia brasileira este ano, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor total cresceu 2,8% em relação a 2017. Considerada a inflação (INPC-IBGE) prevista para o ano, o instituto calcula queda de 1,3%.


A estimativa é do Dieese e foi divulgada no dia 18 de outubro. O cálculo do Dieese abrange 48,7 milhões de trabalhadores com carteira (sendo 1,8 milhão de empregados domésticos) e 35,8 milhões de aposentados e pensionistas (34,8 milhões beneficiários do INSS), com média de R$ 2.319,59.


Criado nos anos 1960, sob críticas empresariais e de parte da mídia, o benefício está na mira da campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), já chamou o 13º de “jabuticaba”, por ser próprio do Brasil, e defendeu sua extinção.


Mais um golpe

A proposta de extinguir mais direitos é mais um golpe contra o trabalhador. O movimento sindical alertou sobre o que estava por trás do golpe que levou Michel Temer ao poder, aprovando a Reforma Trabalhista, extinguindo direitos. Agora, está claro o motivo do financiamento ilegal de empresas à candidatura do PSL: os empresários querem acabar de vez com os direitos dos trabalhadores, inclusive 13º e adicional de férias e com a Previdência Social, com uma reforma baseada na capitalização privada.


Em vídeo, Bolsonaro confirma o projeto, dizendo que, em seu suposto governo, caso vença as eleições, “o brasileiro terá de escolher entre ter emprego ou direitos”. No vídeo ele diz claramente que concorda com a lógica do empresário brasileiro, de acabar com os direitos. A proposta é criar uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, sem as conquistas da CLT, a Consolidação das Leis do Trabalho.

Fonte Seeb RJ
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias

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